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'Mito' dos são-paulinos, Rogério Ceni vai igualar recorde de Pelé
Goleiro disputará nesta quarta-feira, contra a Ponte, sua partida de
número 1.116 pelo São Paulo e alcançará marca do maior jogador de
futebol de todos os tempos
Vinte e três anos de carreira, mais de 30 títulos conquistados. Gols,
inúmeros recordes alcançados e muita história para contar. Incansável,
Rogério Ceni escreverá mais um capítulo de destaque em sua carreira na
noite desta quarta-feira. Assim que rolar a bola para a partida contra a
Ponte Preta, pela semifinal da Copa Sul-Americana, no Morumbi, o mito
dos torcedores do Tricolor vai atingir a marca de 1.116 jogos em sua
carreira e, assim, igualar o recorde de Pelé. Veja os números do
são-paulino no quadro abaixo.
O que para muitos representaria o ápice, para Rogério é encarado de
maneira diferente. Ciente do que o maior camisa 10 de todos os tempos
representa para o futebol, ele sintetiza em poucas palavras o número
alcançado.
– Pelé é inigualável, não tem comparação – afirmou o goleiro, em entrevista ao site do clube.
A proximidade do recorde não mudou a rotina do jogador, que, na véspera
da partida, aqueceu com o preparador Haroldo Lamounier no CT tricolor e
depois fez o trabalho de todos os dias ao lado de seus companheiros
(Denis, Léo e Renan Ribeiro).
O feito de Ceni não surpreende Muricy Ramalho, técnico que esteve
presente em grandes momentos da história do camisa 1. Foi com ele que
Ceni marcou seu primeiro gol de falta em 1997, se tornou o maior goleiro
artilheiro do mundo em 2006 e conquistou três campeonatos brasileiros
consecutivos.
– É muito legal participar da carreira de um cara que é brilhante, um
exemplo para o futebol. Você pode escolher o que você quer ser na vida.
Se quer fazer o básico ou se quer ser diferente. Ele escolheu ser
diferente, é isso que explico para todos os jogadores e alguns não
entendem – disse Muricy.
– Outro dia ele estava fazendo esteira aqui no CT às 11h30 da noite. É
por isso que ele alcançou tudo que alcançou – elogiou o treinador.
Com mais um recorde alcançado pelo capitão, segue a dúvida se Ceni
estará em campo em 2014, já que seu contrato termina em 31 de dezembro.
Muricy diz que não vai se meter na história, mas deixou claro que o
goleiro está dividido.
– Se você me fizesse essa pergunta há alguns meses, eu responderia que a
coisa estava decidida. Agora não. O problema é que ele gosta muito do
que faz. O carro dele vem sozinho para cá. Eu não vou falar nada a não
ser que ele peça. Foi a mesma coisa com o Neymar. Todo mundo me
perguntava onde ele deveria jogar – disse o técnico.
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