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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Muricy defende revolta da Ponte com veto a Moisés: "eles têm razão"

O técnico Muricy Ramalho não comemorou o fato do São Paulo decidir uma vaga na decisão da Copa Sul-Americana longe do Moisés Lucarelli - a Ponte Preta foi impedida de utilizar o seu estádio no jogo de 27 de novembro porque o local não pode receber pelo menos 20.000 torcedores, como manda o regulamento da Conmebol. Ao contrário: chegou a compreender a frustração do time adversário.

"Qualquer um não estaria feliz com isso. Se eu fosse da Ponte, também não gostaria. É muito legal jogar no nosso campo, apesar de isso não depender da gente, e sim das pessoas que dirigem o futebol. Eles têm razão de estarem descontentes, pois a casa deles é em Campinas", defendeu Muricy.
Os comentários do técnico do São Paulo não servem de consolo para a Ponte Preta. Enquanto os dirigentes do time do interior paulista criticam os da capital pela pressão nos bastidores, os jogadores já utilizam a proibição da Conmebol como estímulo para a semifinal. A partida de volta deverá ser levada para Mogi Mirim.

Muricy minimizou o discurso da equipe rival. "Não estou preocupado. As coisas se resolvem dentro de campo. A gente precisa jogar com vontade sempre, independentemente do momento e da situação. Também vamos dar o nosso melhor. Não há nada de diferente", garantiu.
O comandante do São Paulo ainda lembrou que não teve qualquer interferência no veto ao Moisés Lucarelli. "Sou treinador. Não decido isso. Não me meto nas coisas diretivas. Às vezes, o clube tem alguma estratégia", disse Muricy Ramalho, antes de reforçar a sua posição. "A minha opinião não muda. Se tirassem o jogo do Morumbi, eu também não gostaria."


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