O técnico Muricy Ramalho não comemorou o fato do São
Paulo decidir uma vaga na decisão da Copa Sul-Americana longe do Moisés
Lucarelli - a Ponte Preta foi impedida de utilizar o seu estádio no jogo
de 27 de novembro porque o local não pode receber pelo menos 20.000
torcedores, como manda o regulamento da Conmebol. Ao contrário: chegou a
compreender a frustração do time adversário.
"Qualquer um não estaria feliz com isso. Se eu fosse da
Ponte, também não gostaria. É muito legal jogar no nosso campo, apesar
de isso não depender da gente, e sim das pessoas que dirigem o futebol.
Eles têm razão de estarem descontentes, pois a casa deles é em
Campinas", defendeu Muricy.
Os comentários do técnico do São Paulo não servem de
consolo para a Ponte Preta. Enquanto os dirigentes do time do interior
paulista criticam os da capital pela pressão nos bastidores, os
jogadores já utilizam a proibição da Conmebol como estímulo para a
semifinal. A partida de volta deverá ser levada para Mogi Mirim.
Muricy minimizou o discurso da equipe rival. "Não estou
preocupado. As coisas se resolvem dentro de campo. A gente precisa jogar
com vontade sempre, independentemente do momento e da situação. Também
vamos dar o nosso melhor. Não há nada de diferente", garantiu.
O comandante do São Paulo ainda lembrou que não teve qualquer interferência no veto ao Moisés Lucarelli. "Sou treinador. Não decido isso. Não me meto nas coisas diretivas. Às vezes, o clube tem alguma estratégia", disse Muricy Ramalho, antes de reforçar a sua posição. "A minha opinião não muda. Se tirassem o jogo do Morumbi, eu também não gostaria."
O comandante do São Paulo ainda lembrou que não teve qualquer interferência no veto ao Moisés Lucarelli. "Sou treinador. Não decido isso. Não me meto nas coisas diretivas. Às vezes, o clube tem alguma estratégia", disse Muricy Ramalho, antes de reforçar a sua posição. "A minha opinião não muda. Se tirassem o jogo do Morumbi, eu também não gostaria."
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