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Em Mogi Mirim, Tricolor parte pra cima da Ponte Preta
Querendo uma vaga na final da Sul-Americana, São Paulo aposta no talento e boa fase de Ganso para superar os campineiros
Não tem meio-termo: o Tricolor precisa vencer bem a Ponte Preta, na noite
desta quarta-feira (27), às 21h50 (horário de Brasília), para conseguir
uma vaga na final da Copa Sul-Americana de 2013. E se a missão é
difícil após a derrota no jogo de ida, por 3 a 1, o São Paulo aposta na
boa fase do meio-campista Paulo Henrique Ganso para eliminar os
campineiros, no Estádio Romildão, em Mogi Mirim.
Vivendo grande fase, o maestro é a principal arma do técnico Muricy
Ramalho para o duelo de volta da semifinal. Nos três jogos em que esteve
em campo na edição do torneio continental deste ano - suspenso pela
Conmebol, não encarou o Atlético-COL nas duas partidas. Nas oitavas de
final, contra a Universidad Católica-CHI, o camisa 8 deu a assistência
para os gols de Luis Fabiano (na ida, 1 a 1) e Aloísio (na volta, 4 a
3).
Diante dos pontepretanos, no Morumbi, na última semana, o gol solitário
da equipe são-paulina saiu após bela jogada do maestro, que fintou o
zagueiro e abriu o placar na capital paulista com um chute colocado da
entrada da área. "O que o Ganso fez é brincadeira. É coisa de quem sabe.
Poucos sabem fazer. Não temos mais o número 10. Hoje, só vemos
correria", enalteceu Muricy Ramalho.
E se apenas uma vitória convincente interessa ao Tricolor, Ganso será o
responsável por abastecer o ataque. Para conseguir a classificação, o
São Paulo precisa vencer por três gols de diferença ou dois, caso faça
no mínimo quatro (4 a 2, 5 a 3, 6 a 4...). Se derrotar a Ponte Preta por
3 a 1, levará a decisão para os pênaltis. O vencedor enfrentará Lanús
(ARG) ou Libertad (PAR). No primeiro jogo, no Paraguai, os argentinos
venceram por 2 a 1. A partida de volta ocorre nesta quinta-feira (28).
Para o técnico Muricy Ramalho, ciente de que a tarefa não será fácil, os
seus comandados terão que ter calma e paciência para balançar as redes
e, aos poucos, ir minando o time adversário. De acordo com o treinador,
os jogadores precisam manter a tranquilidade e evitar o nervosismo no
interior paulista.
"Gosto muito de basquete, e quando você está perdendo por 20 pontos, não
pode tirar em uma cesta só. É cesta a cesta, não tem loucura, é time
organizado, porque senão vira uma pelada, uma bobagem, algo que a gente
não quer. É difícil falar o tamanho, mas é uma vantagem boa. Além dos
números, tem também o aspecto emocional. A vantagem é muito grande, mas
podemos brigar bastante ainda", avaliou o técnico.
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