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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Waldir Peres parabeniza Ceni por recorde.


Nesta quarta-feira, diante da Ponte Preta, capitão são-paulino vai completar 1116 jogos pelo clube, igualando o recorde de Pelé no Santos






Com a credencial de quem disputou 617 jogos com a camisa do São Paulo, o ex-goleiro Waldir Peres é mais um dos que parabenizam Rogério Ceni pelo fato de completar, na noite desta quarta-feira, 1116 partidas pelo time tricolor, igualando ao feito de Pelé no Santos. Ceni e seus companheiros enfrentam a Ponte Preta, às 21h50, no Morumbi, pela ida da semifinal da Copa Sul-Americana.

“É uma marca histórica, de um goleiro que fez muita história no São Paulo, com conquista de títulos, gols e outras situações que dá a um atleta o gabarito que o Rogério tem”, diz Waldir Peres, em entrevista à Bradesco Esportes FM. “É uma marca fora de série e eu acredito que ninguém vai conseguir bater esse recorde do Rogério”, completa.

Com o recorde de partidas vem também a proximidade da aposentadoria de Ceni, hoje, com 40 anos. Seu contrato com o São Paulo vai até o final do ano e, no clube, há uma corrente para que o goleiro aceite renová-lo por mais uma temporada.

“O goleiro é uma posição difícil, que exige muito treinamento. Você tem que ser uma pessoa dedicada, diferenciada dos demais jogadores e com uma personalidade muito forte. Agora, quem tem que tomar uma posição e avaliar (se continua ou não a jogar futebol) é o próprio Rogério”, avalia Waldir Peres.

“Existe uma máxima no futebol de que se tem que ‘parar por cima’, para ser lembrado de todas as coisas que fez. O único conselho que dou é o seguinte: o mesmo tempo de reação de jogador de 25 anos não é o mesmo que tem um de 40. Então, ele (Ceni) é que tem de avaliar as suas condições”, completa o ex-goleiro.

Substituto de Ceni

No caso de Rogério Ceni decidir pendurar as chuteiras no final do ano, seu reserva imediato, Denis, deve ser o escolhido para suceder o atual camisa 01 tricolor, com o jovem Renan Ribeiro, ex-Atlético-MG, correndo por fora. Para Waldir Peres, porém, o ideal seria alguém com mais rodagem para assumir a meta são-paulina.

“Para chegar ao Gilmar Rinaldi, depois ao Zetti (entre 1985 e 1996), passaram sete, oito goleiros pelo São Paulo. E a responsabilidade de substituir o Rogério é maior ainda”, prevê Waldir Peres. “Teria que ser um goleiro com nome, com feitos dentro do futebol, porque a cobrança em cima daquele que entrar será muito grande. Tomara que dê certo o mais rápido possível, mas vai ser difícil encontrar um substituto ideal (para o Ceni)”, encerra.

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