Muricy não esconde: "A vantagem deles é boa, muito boa. Além do aspecto
de números, também tem o emocional", disse o jogador à véspera do duelo
de volta da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, contra a Ponte
Preta, em Mogi Mirim.
A derrota por 3 a 1, na ida, no Morumbi, obrigou o São Paulo a
marcar pelo menos três gols na segunda partida para continuar com
chances de título. Novo 3 a 1 força a disputa por pênaltis, vitórias por
dois gols de diferença marcando quatro ou mais vezes e por três de
diferença classificam o Tricolor. "A Ponte deve esperar um pouco atrás,
como fez no Morumbi", diz Muricy.
O técnico são-paulino lembra,
inclusive, que o principal objetivo do ano já foi cumprido. "A grande
meta infelizmente era livrar dor rebaixamento, uma meta que ninguém
queria. Por tudo que podia acontecer foi quase um título. Agora está
todo mundo relaxado. Imagina o Rogério parar com rebaixamento que
desastre seria."
Muricy tira dos seus tempos de glória no São Paulo a força para
conseguir a recuperação na Sul-Americana, torneio que pode dar uma vaga à
Libertadores de 2014 a uma equipe que correu sério risco de disputar a
Série B do Campeonato Brasileiro no ano que vem.
"É difícil estar
lembrando agora de um momento de superação, mas foram muitos, com
certeza. Por isso que sempre digo que um técnico voltar a ser tricampeão
brasileiro em um mesmo time é quase que impossível - Muricy conseguiu o
feito entre 2006 e 2008 pelo São Paulo. Porque quando perde os caras
querem te tirar sempre. Várias vezes fiquei assim, mas dava a volta e
tirava força de onde não dava. É a reação do profissional, não desisto
nunca mesmo."
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