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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Título em 2013 foi ter passado ‘ileso’ "Muricy"

Para a infelicidade do torcedor são-paulino, a sala de troféus do Memorial do Morumbi não ganhou nenhuma grande novidade neste ano de 2013. E não vamos contar a  Copa Eusébio. Afinal, a simpática peça que coroou a vitória sobre o Benfica, em Lisboa, nada mais é do que um elemento meramente decorativo em um hall que conta com o brilho de três títulos intercontinentais.

Contudo, apesar da ausência de novas taças, o São Paulo teve uma importante conquista no ano: passar “ileso” e evitar o vexame de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro. Ileso entre aspas porque um clube com esse tamanho não pode se contentar com o sufoco que foi para deixar a parte de baixo da tabela. Com Paulo Autuori, o São Paulo estava fadado à queda para a Série B. Andava como rebaixado, falava como rebaixado, jogava como rebaixado e não apresentava nenhum sinal de retomada da postura vencedora ou, ao menos, otimista. Por isso há algo (muito pouco, é verdade) para ser comemorado.

Pergunte ao corintiano se ele preferia ganhar títulos em 2007 e ao mesmo tempo ser rebaixado no Brasileiro ou nunca ter de experimentar o gosto amargo da Segunda Divisão. A resposta é óbvia. E o palmeirense então, que teve de passar por isso duas vezes?! Só ele sabe como é doloroso ter de aguentar esse martírio que é permanecer longe do primeiro escalão do futebol nacional. Ano passado, por exemplo, o título alviverde na Copa do Brasil foi ofuscado pelo seu segundo rebaixamento na história.

Com Muricy, a honra de se manter na elite ficou intacta, apesar de todas as eliminações e problemas que antecederam o comando do treinador na temporada e, posteriormente, a queda na Sul-Americana para a rebaixada Ponte Preta, já com ele à frente do time.

O São Paulo tinha tudo para passar da Macaca e chegar à sua segunda final consecutiva de Copa Sul-Americana. Mas perdeu, e apesar de ninguém gostar de sair derrotado, o são-paulino tem que agradecer aos céus e a Muricy, pois o pior já passou.

Que 2014 seja diferente e a comemoração não seja pelo alívio, mas sim por triunfos à altura da sala de troféus do Morumbi. Sala que espera, no ano que vem, receber novidades. E grandes novidades.

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