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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Zetti lança livro sobre Mundial de 93 e entrega 'já ganhou' de Toninho Cerezo



Em uma das narrativas da obra, ex-goleiro e ídolo são-paulino revela episódio curioso do volante, que perguntava por garrafas de champagne antes mesmo da bola rolar em Tóquio

Em comemoração aos 20 anos do bi mundial conquistado sobre o Milan (ITA), o ex-goleiro e ídolo são-paulino Zetti lançou na noite desta quinta-feira o livro “1993 - Somos bicampeões do mundo”, que conta em primeira pessoa os bastidores do triunfo por 3 a 2 sobre os italianos há exatas duas décadas. A obra é uma parceria do arqueiro com o jornalista André Plihal.

O lançamento, que aconteceu na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, contou com as presenças de Raí, que já não estava no clube do Morumbi naquela vitória, do ex-diretor de futebol do Tricolor, Kalef João Francisco, que permaneceu no cargo de 1990 até 1994, do médico do São Paulo, Dr. José Sanchez, além do preparador físico em 93, Moracy Santana, e do amigo e tetra campeão mundial com Zetti na Seleção, Mauro Silva.

A livraria ficou lotada de torcedores são-paulinos, que foram em busca do autógrafo do goleiro. As filas, inclusive, chegaram a sair do Conjunto Nacional, ocupando boa parte da Alameda Santos, que fica paralela à Avenida Paulista.

Em entrevista pouco antes do início do evento, Zetti comentou algumas das narrativas do livro e, em uma delas, entregou o companheiro e também campeão do mundo com o Tricolor, Toninho Cerezo, que cantou vitória sobre a equipe de Fabio Capello antes mesmo de entrarem no campo do Estádio Nacional de Tóquio.

- Ele louco no vestiário perguntando para todo mundo se tinha champagne, e isso antes do jogo! Imagina se alguém leva uma champagne antes de uma final... Ninguém né (risos). Ele cobrando champagne. "Somos melhores do que os caras" e tal. Quando acabou, fizemos a volta olímpica, entramos no vestiário e ele abriu a bolsa dele e já tinham duas champagnes dentro lá, esperando. Molhou todo mundo dentro do vestiário. E foi considerado o melhor jogador daquela partida. Não só pelo gol, mas um volante que jogava daquele jeito, com 38 para 39 anos que corria, marcava,, ainda fez um gol dentro da pequena área. Então isso foi merecedor para ele.

O duelo contra o Milan (ITA) é considerado um dos maiores da história do clube. Os gols do Tricolor foram anotados por Palhinha, Toninho Cerezo e Müller. Os italianos marcaram com Massaro e Papin. O livro, editado pela Panda Books, custa R$ 35,90.

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