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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Euforia, drama, decepção. Atleticano 'não acredita' no que vê no Marrocos


Atleticanos voltam a viver fortes emoções, mas desta vez sem o final feliz

“Eu acredito”, grito que marcou a campanha do Atlético na Libertadores, foi evocado novamente. Em terras marroquinas, com sonhos mundiais. A torcida do Galo, concentrada nas laterais do campo, voltou a sentir ansiedade pré-jogo, apreensão com a bola rolando, mas desta vez sem o prazer da glória no final. O atleticano deixou o estádio sem acreditar no que viu: eliminação.

A euforia inicial de jogo logo foi dando lugar à tensão. O time também aparentava nervosismo em campo. Sem camisas, propositalmente para que todos pulem e apoiem para se manterem aquecidos na noite fria de Marrakesh, torcedores da organizada do Raja Casablanca não paravam de cantar, em estilo argentino.

O Atlético chega ao ataque, Jô tenta completar para o gol. A bola passa rente. Torcedores levam as mãos à cabeça. O Raja também finaliza. Victor salva. Mãos marroquinas na cabeça. Se foram 45 minutos.

Mais 45. Contra-ataque fatal do Raja. Gol! Explosão em verde e branco. Apreensão em branco e preto. “Eu acredito”, gritam os atleticanos.

Ronaldinho recupera a confiança. Gol de falta. Alegria. Tem mais jogo. A velocidade do Raja impressiona. Outro contragolpe. Pênalti cometido por Réver. Gol. Drama.

Os minutos passam. A festa é toda da fanática torcida do Casablanca. Eles não param. O tempo também. O Atlético se lança ao ataque. Desespero em campo e nas arquibancadas. Outro contra-ataque do Raja. Outro gol. O Atlético não acredita no vê: 3 a 1 em campo. Show da torcida adversária.

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