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Experiência vivida por clubes nacionais pode auxiliar Galo no Mundial do Marrocos
Internacional, São Paulo e Corinthians tiveram êxito no torneio nos últimos anos
Paulo André toca a taça do Mundial; Josué na época de São Paulo e Internacional campeão em 2006
Ser
campeão do mundo. As palavras dignificam a glória da equipe que vence o
torneio organizado pela Fifa. Pela primeira vez em sua história, o
Atlético terá a honra de disputar a competição. Campeão da Copa
Libertadores'2013, o Galo será o representante brasileiro no evento
sediado no Marrocos, entre os dias 11 e 21 de dezembro, com a presença
dos campeões continentais e um time do país sede.
Mesmo
estreante na disputa, o Alvinegro poderá utilizar a vivência de outras
equipes brasileiras para se prevenir dos contratempos. Recentemente, São
Paulo, Internacional e Corinthians são os clubes do país que tiveram
êxito contra os gigantes europeus no Mundial Interclubes.
Corinthians
O Superesportes
conversou com dirigentes e jogadores para verificar detalhes
importantes para a competição. Atual campeão do mundo com o Corinthians,
o zagueiro Paulo André alerta para os riscos do favoritismo na fase
semifinal.
”A responsabilidade é toda do clube brasileiro e, por
mais que o time nacional seja superior tecnicamente, a pressão é grande
e interfere muito em um jogo que você não pode falhar”, revelou o
zagueiro.
A equipe paulista endossou o discurso de outras
agremiações bem sucedidas no torneio e implantou força máxima na reta
final do Brasileiro. “O Tite colocou na nossa cabeça que nos últimos
seis jogos do Brasileiro, queria time completo e intensidade máxima.
Seria a nossa preparação para o Mundial. Aquilo foi ótimo para nos
alertar e nos condicionar da melhor forma possível”, completou.
Em
sua primeira aparição no Mundial, o Corinthians superou o Al Ahly por 1
a 0. Na final diante do Chelsea, a repetição do placar magro foi
suficiente para dar o título ao clube brasileiro. O goleiro Cássio e o
atacante Paolo Guerreiro foram os protagonistas da partida.
Internacional
Diretor
de futebol do Colorado em 2006, quando superou o Barcelona com gol de
Adriano Gabiru, Luís César Souto de Moura conta minúcias do planejamento
gaúcho na caminhada do título mundial.
“O Atlético enfrentará
uma viagem menor que o Internacional, que jogou em Tóquio. A
nutricionista do clube deve acompanhar o cardápio do hotel atentamente,
desde a produção dos alimentos até a distribuição. Os serviços médicos
devem ser mapeados. Passamos por uma experiência complicada no Japão.
Tivemos um jogador que precisou de ressonância, e o laudo veio em
japonês. Sem tempo para traduzir, tomamos a decisão de não utilizá-lo
sem a palavra de um especialista”, disse o dirigente à reportagem.
Segundo
Luís César, outro ponto importante é a dedicação e preparação no
Campeonato Brasileiro. Em 2006, o Internacional foi vice-campeão do
país. “Esse negócio de poupar jogador, você acaba em uma situação de
‘destreinamento’. Isso faz com que o jogador perca o condicionamento,
principalmente para o jogo. A questão técnica acaba comprometida”,
completou.
São Paulo
Campeão com o São
Paulo em 2005, o volante Josué, no Atlético desde março deste ano,
concorda com a ‘tese’ de que o Nacional é a melhor forma de preparo. “A
gente vem pensando no Mundial. Não tem treinamento melhor que o
Campeonato Brasileiro. Infelizmente, o calendário brasileiro não ajuda e
algumas lesões atrapalham, mas continuamos nos preparando para o
torneio no Marrocos”, comentou.
Um detalhe comum nas três
conquistas brasileiras (2005,2006 e 2012) foi a eficiência defensiva no
jogo diante dos europeus. A atuação de Rogério Ceni diante do
Liverpool, em 2005, foi destaque mundial. Reserva nos títulos do
Tricolor em 1991 e 1992, o goleiro comentou a diferença do estilo de
jogo no último triunfo.
"Talvez o elenco do São Paulo de 2005
não tenha o mesmo glamour daquela geração vencedora do passado. Mas
podem acreditar que assim como aconteceu com aquele grupo vencedor, que
cheguei a fazer parte, o atual elenco também entrou para a história do
clube. Os atuais jogadores resgataram a trajetória vitoriosa da equipe. O
São Paulo voltou a ser falado no Brasil e no mundo todo", disse Ceni à
época.
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