terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Feliz Ano Novo 2014 !!!
Feliz Ano Novo 2014 !!!
FELIZ ANO NOVO A TODOS AMIGOS DO SPFC !!!!
HAPPY NEW YEAR TO ALL FRIENDS OF SPFC !!!
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
A 92ª vitória de Schumi é pela vida
Em estado crítico após um acidente de esqui, na França, Michael Schumacher luta pela vida
Desde os 22 anos, quando entrou na Fórmula 1 pela Jordan, em 1991,
Michael Schumacher andava com o perigo lado a lado. Andava não, corria a
mais de 300 km/h. Na manhã de ontem, porém, o aposentado Schumi acabou
sofrendo um acidente a bem menos que isso e, agora, está internado em
estado grave. Esquiando nos Alpes Franceses, na cidade de Méribel, o
heptacampeão se chocou contra uma rocha e sofreu uma hemorragia
cerebral. A esperança de recuperação do ex-piloto se dá pelo mesmo
artigo que já salvou a sua vida e a de diversos colegas de pista: o
capacete.
Schumacher passava o domingo em uma estação de esqui
francesa com seu filho, Mick, de 14 anos, praticando um dos esportes que
mais gosta além do automobilismo.
Michael acabou sofrendo uma
pancada na cabeça e foi levado de helicóptero a um hospital a 17 km
dali. Depois, transferido para outro hospital maior, o ex-ferrarista foi
imediatamente submetido a uma cirurgia por conta de um traumatismo
craniano, o qual ocasionou a hemorragia cerebral. Prestes a completar
45, Schumi está em coma induzido e em estado grave.
A angústia
quanto ao estado de Schumacher começou no fim da tarde (do Recife). Logo
após o acidente, as primeiras notícias foram animadoras, mas o
comunicado sobre a hemorragia deu conta de uma piora no estado do
heptacampeão. “Schumacher deu entrada ao centro hospitalar de Grenoble
às 12h40 (da França), após um acidente de esqui sofrido em Méribel no
fim da manhã, de acordo com o comunicado. Ele sofreu um traumatismo
craniano grave, está em coma e precisou de uma intervenção
neurocirúrgica imediata. Ele se encontra em situação crítica.” Ainda
hoje, pela manhã, a equipe médica divulgará detalhes do quadro do
alemão.
Acidentes
Michael Schumacher já
sofreu acidentes graves anteriormente. Em 1999, quando já era bicampeão
da Fórmula 1, o alemão se chocou contra a barreira de pneus logo após a
largada do GP da Inglaterra: quebrou a perna direita. Desde que deixou a
categoria pela primeira vez, em 2006, Michael Schumacher tentou
substituir a adrenalina que obtinha nos carros por outros esportes.
Sobre duas rodas, sofreu três acidentes quando competiu em uma
modalidade alemã de motovelocidade. Na mais grave, lesionou o pescoço e o
ombro. Após se aposentar de vez, no ano passado, ele só voltou às
pistas com o kart. Desta vez, o acidente foi fora delas.
Em suas
19 temporadas na F1, Schumacher se tornou o maior campeão da história da
maior categoria do automobilismo mundial. Heptacampeão, o alemão
pilotou durante 11 anos na Ferrari, onde conquistou cinco Mundiais de
Pilotos e seis de Construtores – em sua maioria, ao lado do brasileiro
Rubens Barrichello. No ano passado, aos 43 anos, foi “forçado” a se
aposentar com a ida de Lewis Hamilton para a Mercedes, última equipe
defendida na carreira.
1.450 metros é a altitude
do local onde o ex-piloto sofreu o acidente. Méribel, cidade localizada
no sudeste da França, tem 70 pistas de esqui. Em fevereiro, recebeu uma
etapa da Copa do Mundo de Esqui Alpino. Schumi não era estreante no
esporte: o tradicional início de temporada da Ferrari é realizado nos
Alpes Italianos, em Madonna di Campiglio, e o alemão sempre esquiou.
Todos com Schumi no Twitter
Sebastian Vettel (@Sebas_Vettel)
“Essa é uma noite muito triste. Michael, este é o GP mais importante da sua vida e você vai vencê-lo”
Felipe Massa (@massafelipe)
“Estou rezando para Deus te proteger, irmão!! E que você tenha uma rápida recuperação, Michael”
Jenson Button (@JensonButton)
“Meus pensamentos estão com Michael Schumacher nessa hora difícil. Michael, mais do que ninguém, tem força para superar isso”
Kimi Raikkonen (@K_RaikkonenF1)
“Deus te proteja, Michael. Seja forte!!!”
Lucas di Grassi (@LucasdiGrassi)
“Schumacher
esta em coma e sua situacao é critica, apos um acidente de esqui.
Estamos todos aqui torcendo pela sua recuperacao! #ForzaSchumi”
Giancarlo Fisichella (@OfficialFisico)
“Eu te conheço, Michael. Você é o cara. Essa é a corrida mais difícil, mas tenho certeza de que você vai ganhar de novo
Romain Grosjean (@RGrosjean)
“Todos os nossos pensamentos para Schumi e sua família! Espero que você se recupere logo”
Adrian Sutil (@SutilAdrian)
“Espero que Michael Schumacher se recupere logo! Tudo de melhor para ele e sua família”
Rubens Barrichello (@rubarrichello)
“O que importa na vida é lembrar dos bons momentos e das boas risadas. Tô rezando por você”
Atual campeão, queniano Edwin Kipsang prevê São Silvestre 'mais fácil'
"Vencer a São Silvestre novamente seria uma das melhores coisas para mim"
No ano passado, Kipsang ganhou a mais famosa corrida de rua da América Latina em 44min04s
Atual
campeão da Corrida Internacional de São Silvestre, o queniano Edwin
Kipsang está convicto de que poderá voltar a vencer a próxima edição da
tradicional prova de rua paulistana, na próxima terça-feira, quando ele
espera ter ainda mais facilidade do que teve em 2012 para chegar em
primeiro lugar na disputa masculina.
"Vencer a São Silvestre
novamente seria uma das melhores coisas para mim. Esse ano vai ser mais
fácil porque eu conheço o percurso", disse o fundista de 24 anos, em
declarações reproduzidas neste domingo pelo site oficial da São
Silvestre.
No ano passado, Kipsang ganhou a mais famosa corrida
de rua realizada na América Latina ao terminar os 15 quilômetros da
prova em 44min04s. Ele foi apenas dez segundos mais rápido do que o seu
compatriota Joseph Aperumoi, o segundo colocado, enquanto o também
queniano Mark Korir veio logo atrás, em terceiro, ao cravar o tempo de
44min21s.
Kipsang entrará nesta disputa por mais um título da São
Silvestre com a vantagem de também estar totalmente ambientado ao
Brasil, pois vem treinando há um ano em Nova Santa Bárbara, no Paraná,
onde vem sendo preparado por Moacir Marconi, brasileiro que é técnico e
empresário do corredor.
"Em 2012, a confiança era tanta, que até
eu suspeitava dele. Ele falava: 'Marconi, eu vou ganhar'. Ele é um
quinta marcha, tem um potencial fantástico e treina muito. É muito
forte. Ele tem uma cabeça fantástica. É super focado, um cara muito
positivo e confiante", disse Marconi, revelando que no ano passado
Kipsang já exibia convicção de que venceria a São Silvestre.
Korir,
por sua vez, admitiu ao site oficial da São Silvestre que será "muito
difícil" superar Kipsang neste próximo dia 31, mas acredita que isso
terá maiores chances de acontecer se o clima estiver bastante quente na
hora da prova, cuja largada masculina do pelotão de elite será às 9
horas.
Marconi, que também treina Korir, aponta que o corredor
pode se beneficiar do clima mais quente por ter mais resistência do que
Kipsang. "O Korir é mais rápido de chegada, já o Edwin mata os
adversários no meio da corrida. Ele é muito forte de ritmo", disse o
técnico, para mais tarde enfatizar que o calor não deve ser um fator tão
preocupante, até pelo fato de a corrida ocorrer nas primeiras horas da
manhã. "Na verdade, o calor atrapalha, mas o que mata o atleta é a
umidade", analisou.
Hospital diz que Schumacher permanecerá em coma induzido: "Está lutando pela vida"
De acordo com a junta médica, se o piloto não estivesse de capacete não teria resistido
Porta-voz do Centro Hospitalar Universitário de Grénoble atualizou o quadro de saúde do ex-pilotoApós
um grave acidente na estação de esqui de Méribel, na França, em que
sofreu uma grave lesão na cabeça, o ex-piloto alemão Michael Schumacher
segue em estado crítico no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble.
Schumacher passou por uma neurocirurgia e, nesta segunda-feira, os
médicos responsáveis pelo procedimento revelaram que ele será mantido em
coma induzido.
"Depois do acidente, ele não podia responder todas as questões que
fizemos. Ele estava confuso e agitado. Assim, para a realização da
cirurgia, ele foi colocado em coma induzido. Tentamos reduzir a lesão e a
pressão no cérebro. Foi uma cirurgia sem maiores problemas. Agora, ele
será mantido em estado de coma. Tudo que precisava ser feito foi feito.
No momento, não podemos dizer se ele vai se recuperar. Podemos dizer que
ele está lutando por sua vida", declarou o porta-voz do Centro
Hospitalar Universitário de Grénoble, Jean-Francois Payen.
Ainda
de acordo com a junta de médicos, o capacete que o alemão utilizava
quando sofreu o acidente não foi capaz de protegê-lo completamente, mas
foi fator decisivo para que ele continuasse com chances de sobreviver.
"O
capacete não ofereceu uma proteção total, mas realmente ajudou. Se não o
estivesse usando, ele não estaria aqui agora. Por enquanto, acreditamos
que ele não vai precisar de uma nova operação", acrescentou
Jean-Francois Payen.
Schumacher vai continuar em coma induzido a
fim de evitar atividades exteriores que possam afetar a neurocirurgia.
Os médicos evitaram falar sobre uma nova cirurgia ou até mesmo sobre
possíveis sequelas e também não confirmaram uma nova data para uma
entrevista coletiva.
Com informações da AFP e Gazeta Press
Ibra abre as portas do Paris Saint-Germain para Messi: "Temos que sonhar grande"
O sueco, no entanto, se mostrou cético sobre uma possível transferência do atacante
O atacante sueco Zlatan Ibrahimovic elogiou Lionel Messi e aprovou uma
possível transferência do jogador para o Paris-Saint Germain. Nas
últimas semanas, algumas especulações na imprensa espanhola apontaram
para uma suposta insatisfação do argentino e um possível desejo de sair
do Barcelona.
"Se Messi está no mercado, o PSG vai estar lá.
Temos que sonhar grande. E se você sonha grande, você precisa que sonhar
em ter Messi", afirmou o atacante sueco em entrevista coletiva no
Catar, onde o PSG faz a intertemporada.
Ibrahimovic, no entanto,
se mostrou cético sobre uma possível transferência do atacante argentino
para o PSG ou outro clube. O sueco apontou a vontade de Messi e um
possível “leilão” como fatores dificultadores.
"Com certeza o PSG
não é o único clube interessado. Mas acredito que ele esteja feliz no
Barcelona. É a mídia que cria essa atmosfera. Na verdade, apenas Messi
tem a resposta (sobre a saída)", comentou.
Juvenal Juvêncio admite dificuldade para São Paulo contratar neste mercado
São Paulo pretende contratar chileno Vargas, do Napoli
O sofrimento são-paulino para ir às compras e reforçar o elenco para a
próxima temporada não passa despercebido pelo presidente Juvenal
Juvêncio. O dirigente admite que o clube está encontrando dificuldades
para contratar, mas lembra que não é apenas o São Paulo que vem passando
por maus bocados no mercado.
"Veja os demais clubes, está
difícil para todos. O Corinthians resolveu enxugar os custos, no que faz
muito bem e concordo. O Palmeiras sofre e só consegue pensar no que
fazer no fim do mês. E o Santos precisou da ajuda de um parceiro
desconhecido e ainda assim trouxe apenas um jogador. É preciso que o
torcedor, que o anônimo, entenda que existe disposição, mas não posso
comprometer a saúde financeira da instituição", disse Juvenal, em
entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Juvenal mandou o
gerente Gustavo Vieira de Oliveira para a Europa para negociar com o
Napoli a contratação do atacante chileno Eduardo Vargas, mas já adiantou
que nos termos propostos pelos italianos o negócio não sai. A pedida
aumentou para 1,8 milhão de euros pelo empréstimo de um ano e a cláusula
de liberação automática segue travando as negociações.
"Para o
Santos eles pedem o mesmo valor e ainda entregam o Bruno Uvini (zagueiro
formado no São Paulo e que está encostado no Napoli), é compre um e
leve dois. Lá em Santa Rosa de Viterbo (onde Juvenal nasceu) já não se
faz negócio assim há algum tempo. Estamos conversando, queremos o
jogador mas nem sempre realizamos tudo o que queremos, vamos ver",
explicou o dirigente. A direção são-paulina ainda sonha com o reforço do
atacante chileno, mas sabe que o Napoli quer utilizar a Copa do Mundo
do ano que vem para valorizá-lo e vendê-lo - por isso, o clube não se
anima com as perspectivas.
Pressionado a contratar após uma
temporada sem títulos e que levou o time à mais grave crise da sua
história, o presidente disse que o São Paulo segue trabalhando para
entregar ao técnico Muricy Ramalho um plantel mais qualificado em 2014,
mas não fala sobre datas para não frustrar a torcida.
"Era
necessário esse esclarecimento ao torcedor. Estamos nos esforçando, mas é
um ano difícil. Em 2012 investimos uma quantia substancial em nomes de
grande expressão e alguns não renderam os frutos esperados, mas isso é
parte do futebol e sempre o será. Não falo em datas, nosso torcedor não
merece essa angústia mas trabalhamos fortemente para melhorar nosso
plantel. Mesmo que timidamente, já trouxemos o lateral-direito (Luis
Ricardo), o zagueiro que veio se recuperar conosco (Roger Carvalho) e
iniciará o ano bem e mantivemos o Rogério, que é um ganho
extraordinário. Aos poucos, estamos melhorando", concluiu Juvenal.
domingo, 29 de dezembro de 2013
Conheça a "promessa gigante" do judô pernambucano: 12 anos, 1,80m e 106kg
Expectativa para os próximos anos é que Leonardo chegue aos 2,04m e 130 quilos
São 106 quilos distribuídos em 1,80m. Relação nitidamente
desproporcional. Ainda mais para um garoto de 12 anos! Medidas que fazem
do judoca Leonardo D’Agostin de Azevedo Santana um gigante praticamente
invencível na sua categoria. Uma grande promessa do desporto brasileiro
para os próximos anos, que neste ano viveu uma das experiências mais
enriquecedoras da sua carreira: aprendeu a se levantar.
Nos últimos anos, Leonardo reinou nos tatames em que pisou. Foi
bicampeão regional (2012/13), bicampeão estadual (2012/13) e, neste ano,
conquistou o Campeonato Brasileiro sub-13. Ganhou o direito de disputar
o Pan-Americano em San Salvador, capital de El Salvador. Veio a lição.
Leonardo perdeu na estreia do Pan para o norte-americano Isaac Oksman.
Aprendizado assimilado rapidamente. O paranaense, radicado em Pernambuco
há dez anos, enxugou as lágrimas e voltou ao judô para conquistar a
medalha de bronze do Pan-Americano, disputado em novembro.
Leonardo é o representante da quarta geração de uma família de judocas. O
passo inicial foi dado pelo seu bisavô. E, a cada nova geração, os
resultados foram melhores.
O pai de Leonardo, o capitão da
Aeronáutica Ronei Azevedo, foi membro da Seleção Brasileira da
modalidade na adolescência e não escondeu que desde cedo incentivou o
filho a lutar. O início foi tão cedo que, aos dois anos, Leonardo já
vestia o seu primeiro quimono. Aos quatro, o pequeno gigante já
disputava a sua primeira luta.
Ao contrário do pai, que a todo
momento lembrava e contava as proezas do filho, Leonardo é mais calado.
Tão tímido que teve dificuldades para atender ao pedido do fotógrafo
quando este pediu para ele fazer uma cara de “mau”. “Ele é muito
tranquilo e não tem maldade. Só fica fora de si quando está com fome”,
revela, aos risos, o pai.
A calma de Leonardo pode ser vista mais
uma vez quando o pai passa os comandos durante os treinos. Utilizando
palavras japonesas para transmitir os golpes, Leonardo mostra outra
face. Ao contrário das fotos, onde apresentou bastante timidez, o garoto
executa com facilidade todos os movimentos que recebeu instrução. Para
azar do Sparring.
Na lista de ídolos
de Leonardo, estão Aurélio Miguel e Rafael Silva. Mas seu maior modelo
judoca não é brasileiro. O francês Teddy Riner, atual campeão mundial e
olímpico da categoria até 100 kg, é o exemplo em quem o garoto se
espelha. Apesar de ter apenas 12 anos, Leonardo sonha enfrentar o ídolo.
Se um confronto na Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro é impossível,
parece depender mais do francês para acontecer nos Jogos Olímpicos de
2020. “Lá eu estarei com 19 anos e ele com 31. Quem sabe a gente não
luta?”
Besik Kudukhov, ídolo russo da luta livre, morre em acidente de carro
Besik Kudukhov, 27, era tetracampeão mundial de luta livre
O lutador russo Besik Kudukhov, 27, tetracampeão mundial de luta livre e
duas vezes medalhista olímpico, morreu neste domingo após sofrer um
acidente de carro numa viagem da cidade de Vladikavkaz até Krasnodar.
Kudukhov
havia sido campeão europeu de luta livre em 2007, em Sofia (BUL) e
campeão mundial no mesmo ano, em Baku (AZE). Em 2009, repetiu o título
mundial em Herning (DIN), faturando o tricampeonato seguido nas edições
seguintes, em Moscou (RUS) e em Istambul (TUR).
Além disso,
Kudukhov conquistou a medalha de bronze na categoria até 55 kg nas
Olimpíadas de Pequim, em 2008 e a medalha de prata na categoria até 60
kg nos Jogos de Londres, em 2012
Tudo em nome do sonho
História da São Silvestre é feita de personagens como o garçom
Evandro, que não mede esforços para participar da tradicional corrida
Para alcançar seus sonhos, o garçom Evandro Gomes, de 52 anos, precisou
de muito mais do que equilibrar copos na bandeja. Foram noites em claro,
treinos em estrada de terra, vaquinha dos amigos para viajar e muita
disposição para se tornar um maratonista. Terça-feira, Evandro será um
dos 27,5 mil atletas a disputar a 89ª edição da corrida de São
Silvestre, a mais tradicional prova de rua do país, com largada às 9h
(elite masculina), em frente ao Museu de Arte de São Paulo, na capital
paulista.
Esta será a terceira vez que Evandro vai correr a São
Silvestre. Como seu melhor tempo foi 53min – o campeão do ano passado, o
queniano Edwin Kipsang, correu em 44min04 –, dificilmente estará entre
os primeiros colocados. Mas o que o torna um vencedor é sua história de
superação semelhante à de tantos outros atletas que se aventuram pelas
ruas e pistas do país. Garçom há três décadas, ele só começou a correr
há 10 anos para se prevenir de problemas de saúde. Tomou gosto pelas
provas e já coleciona participação em quatro maratonas – 42.195m –, além
de provas menores em todo o país.
A rotina é desgastante. Como o
salário de garçom terceirizado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
não é o suficiente para sustentar a família, Evandro precisa se
desdobrar em jornada dupla para pagar as despesas com o esporte, que
chega a custar até R$ 1,5 mil em alguns meses. “Já teve prova que deu
disputei sem dormir. Saí do trabalho, troquei roupa no ônibus e já desci
pronto para largar”, lembra o corredor, que vai viajar a São Paulo,
hoje à noite, graças à ajuda de amigos e apoiadores.
“Disputar a
São Silvestre fica caro, uns R$ 1,2 mil, contando inscrição, hospedagem e
alimentação. Eu consegui R$ 800. O que falta vou ter que trabalhar para
conseguir”, conta o garçom, que arrumou outro jeito de arrecadar um
dinheiro extra: entregar panfleto e imã de geladeira no caminho de volta
para casa. Os treinos são na estrada de terra, para ganhar mais
resistência. “Corro em estrada, entre Esmeraldas e Ribeirão das Neves,
que é onde eu moro. Às vezes, vou tão cedo correr que quando volto o sol
ainda nem saiu.”
CONFIANÇA
Evandro embarca hoje
para São Paulo junto com mais 60 atletas, em dois ônibus organizados
pela Casa do Corredor. A programação da São Silvestre começou ontem com a
São Silvestrinha, prova infantojuvenil realizada no Ibirapuera. A 89ª
edição da prova será terça-feira, com largada às 8h40 (feminino) e às 9h
(masculino). Entre os atletas de elite, a chance de pódio “mineiro” é
da equipe de atletismo do Cruzeiro, que será representada por seis
atletas, entre eles o veterano Giomar Pereira, hexacampeão do circuito
Caixa.
O Brasil não vence a elite masculina desde 2010, quando
ficou em primeiro com Marílson Gomes dos Santos. No feminino, o jejum é
maior: desde 2006, quando a mineira Lucélia Peres, de Paracatu,
sagrou-se campeã.
Federação Inglesa abre investigação por gesto polêmico de Anelka
Atacante francês é acusado de ter feito um gesto antissemita durante a celebração
A Federação Inglesa de Futebol está investigando a comemoração de um dos
gols de Nicolas Anelka no empate entre West Ham e West Bromwich por 3 a
3 nesse sábado, pela 19ª rodada do Campeonato Inglês. O atacante é
acusado de ter feito um gesto antissemita durante a celebração.
Horas
depois da partida, Anelka foi duramente criticado pela ministra de
Esportes e Juventude da França, Valérie Fourneyron, que classificou a
ação como “nojenta” por meio de sua conta no Twitter.
O jogador
colocou a mão esquerda sobre o ombro direito de modo semelhante a um
gesto antissemita criado na França pelo comediante francês Dieudonné
M’Bala, chamado de quenelle. O veterano francês, no entanto, negou que
tivesse intenção de ofender alguém com a atitude.
Caso a
Federação Inglesa interprete que houve conotação antissemita na
comemoração, Anelka pode ser punido com multa e alta suspensão de jogos.
Além disso, corre risco de ser denunciado e banido permanentemente do
futebol pela FIFA.
Segundo médico do Barcelona, Lionel Messi já está recuperado fisicamente
Volta aos gramados do craque é tratada com muita prudência
Lionel Messi está recuperado totalmente pelo ponto de vista clínico de
uma lesão na coxa. Richard Pruna, médico do Barcelona, e Elvio
Paolorosso, preparador físico, deram visto positivo para o argentino.
Resta ao craque voltar aos treinamentos e recuperar o ritmo para ajudar o
Barça na segunda parte da temporada.
“Eu peço um ano sem
lesões”, desejou o argentino em declaração ao jornal espanhol Sport. “O
objetivo é ficar bem fisicamente. No dia 1º de janeiro volto a Barcelona
e no dia seguinte já estarei treinando com meus companheiros”,
acrescentou Messi.
Messi treinou o físico em Rosário, na
Argentina, trabalhando em dois turnos, de manhã, para evitar o calor, e
de tarde. As atividades com bola só serão feitas na Espanha. “A ideia é
praticar futebol no clube, aqui não é possível”, explica o argentino.
O
argentino foi acompanhado por três profissionais da Seleção Argentina,
liderados pelo fisioterapeuta Luis Garcia e supervisionado por Elvio
Paolorosso. Messi afirma não sentir nenhuma dor quando chuta com
potência.
Sua volta aos gramados é tratada com muita prudência. O
jogo contra o Getafe pela Copa do Rei, no dia 8 de janeiro, pode marcar
a volta do craque argentino, mas Messi prefere não se precipitar:
“Voltando aos treinos veremos quando estarei em condições para jogar”.
Lionel
Messi teve uma lesão na coxa diagnosticada após sair com dores de uma
partida contra o Real Bétis no mês de novembro. O argentino teve três
contusões na atual temporada europeia.
Michael Schumacher sofre acidente de esqui e tem trauma na cabeça, diz rádio
Ex-piloto da Fórmula 1 estava consciente no momento em que foi atendido
Esquiar sempre foi um dos hobbies do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher O
heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher sofreu um grave
acidente de esqui na estação de Méribel, na França, neste domingo. O
ex-piloto da principal categoria do automobilismo mundial sofreu um
trauma na cabeça. As informações são da rádio local Europe 1.
Os
médicos que examinaram Schumacher em um hospital de Grenoble, para onde
ele foi levado de helicóptero liberaram um relatório em que dão conta de
que a lesão não é tão grave como se pensava.
Segundo outra rádio
local, a RMC, Schumi estava consciente no momento em que foi atendido. A
polícia está conduzindo uma investigação sobre os motivos da queda.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Anderson silva perde novamente para Chris Weidman
Anderson Silva sofre grave lesão, e Chris Weidman mantém cinturão dos médios
Na luta principal do UFC 168, Spider fratura exposta no tornozelo em tentativa de chute e perde revanche contra Chris Weidman por nocaute técnico, no segundo round
Imagem forte da lesão de Anderson Silva. Brasileiro se lesionou e perdeu revanche para WeidmanO desfecho da revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman foi ainda mais supreendente do que o resultado da primeiro combate. A aguardada luta principal do UFC 168, neste sábado, na MGM Grand Garden, em Las Vegas, terminou com uma imagem dramática e chocante. Em desvantagem no octógono, Spider tentou um chute baixo, mas acertou canela do adversário com muita potência e fraturou o tornozelo. Com o desafiante impossibilitado de lutar, Weidman foi declarado o vencedor por nocaute técnico, a 1m16s do segundo round, e manteve o cinturão da categoria peso médio.
Anderson Silva recebeu os primeiros socorros ainda no octógono e deixou a MGM Garden de maca. Ao perceber a gravidade da lesão do adversário, Chris Weidman parou de comemorar imediatamente. Até o anuncio de Bruce Buffer não teve o entusiasmo habitual.
Depois de dez defesas de cinturão com êxito total, Anderson Silva perdeu o cinturão no dia 6 de julho, no UFC 162, também na MGM Grand Garden, local do evento deste sábado. O brasileiro exagerou nas provocações e acabou nocauteado por Chris Weidman, para a surpresa dos fãs ao redor do planeta. A gravíssima lesão sofrida na aguardada revanche coloca o futuro do brasileiro no MMA totalmente indefinido.
Com o resultado, Chris Weidman completa a 11ª vitória na carreira e mantém a invencibilidade. Bem sucedido na primeira defesa de cinturão, o norte-americano terá a próxima disputa pelo título contra Vitor Belfort. O ‘Fenômeno’ vive fase espetacular e, depois de muitas reivindicações, ganhou o novo title shot das mãos de Dana White.
A luta
Weidman foi melhor no primeiro round. O norte-americano buscou uma queda logo no começo, mas Anderson se levantou com apoio da grade. O brasileiro soltou uma joelhada no rival, sem muita contundência. Os dois foram para o clinch e Chris acertou um golpe que derrubou o brasileiro. No ground and pound, o 'All American' aplicou fortes golpes, com vários socos e cotoveladas. No fim do round, o Spider sofreu mais alguns golpes, mas sangrou o nariz do campeão.
No segundo round, Anderson começou a mostrar mais iniciativa e tentou chutes baixos. Weidman respondeu com um chute na altura da cintura, bloqueado pelo brasileiro. O 'Spider' tentou mais um chute baixo e acertou o tornozelo na canela do norte-americano e sofreu uma grave fratura. O ex-campeão caiu gritando e a luta foi interrompida.
Após a luta, os dois lutadores foram aplaudidos, principalmente Anderson Silva, que foi retirado de maca do octógono.
Resultados do UFC 168, em Las Vegas
Chris Weidman venceu Anderson Silva por nocaute técnico a 1m16s do segundo round
Ronda Rousey venceu Miesha Tate por finalização (chave de braço) aos 58s do terceiro round
Travis Browne vence Josh Barnett por nocaute a 1m do primeiro round
Jim Miller venceu Fabrício Morango por finalização (armlock) aos 3m42s do primeiro round
Dustin Poirier venceu Diego Brandão por nocaute técnico aos 4m54s do primeiro round
Uriah Hall venceu Chris Leben por nocaute técnico (desistência) ao fim do primeiro round
Michael Johnson venceu Gleison Tibau por nocaute a 1m32s do segundo round
Dennis Siver venceu Manny Gamburyan por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28)
John Howard venceu Siyar Bahadurzada por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
William Patolino venceu Bobby Voelker por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Robbie Peralta venceu Estevan Payan por nocaute aos 12s do terceiro round
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Brasil divulga pré-convocados para Olimpíada de Inverno de Sochi
Mineira Jaqueline Mourão representará o país no cross country e no biatlo
A Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) anunciou os
atletas pré-convocados para a Olimpíada de Inverno de Sochi, que
acontecerá no ano que vem. No total, são sete atletas titulares, de
cinco modalidades diferentes, que estão escalados para representar as
cores do país na cidade russa.
"É, para a CBDN, uma satisfação
toda especial poder pré-convocar atletas em cinco modalidades distintas
para os Jogos de Sochi, nos quais a entidade objetiva a quebra de
inúmeros recordes e tornar esta a maior participação brasileira de todos
os tempos", afirmou Stefano Arnhold, presidente da CBDN. "Ainda temos
várias provas a serem disputadas até o dia 19 de janeiro, quando se
encerra o período de classificação, mas estamos muito otimistas com
relação a todos os nossos atletas."
Talvez a mais conhecida
dessas sete atletas seja Isabel Clark, que já participou dos Jogos de
Torino, em 2006, e Vancouver, em 2010. Atual campeã sul-americana, a
carioca vive sua melhor fase no snowboard cross. Ela está na 16.ª
colocação na lista olímpica e vem de uma nona posição na Copa do Mundo
de Lake Louise.
Além de Isabel Clark, o Brasil estará
representado em Sochi pela mineira Jaqueline Mourão, titular em duas
modalidades: cross country e biatlo; Leandro Ribela, também no cross
country; Jhonatan Longhi e Maya Harrison, ambos no esqui alpino; além de
Laís Souza e Josi Santos, no ski freestyle.
Fernandinho festeja vitória sobre rival direto no Inglês: "Super importante"
Manchester City bateu o Liverpool por 2 a 1 e tomou a vice-liderança do torneio
Com o triunfo por 2 a 1 sobre o Liverpool, o Manchester City ultrapassou
o adversário na classificação e agora está em segundo lugar no
Campeonato Inglês. Na briga pelas primeiras posições da tabela, o
triunfo deixou os Citizens a apenas um ponto da liderança, ocupada pelo
Arsenal. Sabendo da importância do resultado sobre um rival direto, o
brasileiro Fernandinho exalta o bom desempenho de sua equipe.
“Essa
vitória é super importante para nós. Queremos estar sempre nas
primeiras posições para chegarmos com chance de título no fim do
campeonato”, festeja o volante, que deu a assistência para Negredo virar
o jogo para o City e fechar o placar.
Para Fernandinho, a calma
da equipe de Manchester foi essencial para conquistar a vitória. “O jogo
foi muito bom, tínhamos uma excelente equipe adversária. Eles começaram
bem e saíram na frente, mas nosso time manteve a tranquilidade e fez
valer a nossa força, jogando dentro de casa. Viramos ainda no primeiro
tempo e, no segundo, o jogo continuou aberto com chances para os dois
lados”, ressaltou o jogador brasileiro.
De olho na ponta da
tabela, o City recebe o Crystal Palace no Etihad Stadium a partir das 13
horas deste sábado. Se fizer o dever de casa, o time de Manchester pode
tomar a liderança caso o Arsenal tropece diante o Newcastle no dia
seguinte.
Mudanças no regulamento deixam Felipe Massa à deriva na Williams
Brasileiro está empolgado com novo time, mas também preocupado com o carro
Não bastasse a mudança e equipe, Felipe Massa terá de superar também as
alterações no regulamento da Fórmula 1 se quiser voltar a figurar entre
os líderes do campeonato a partir de 2014. O brasileiro segue mostrando
empolgação com a troca de time para a próxima temporada, assim como não
esconde a preocupação com o carro que receberá.
Além de mudanças
na aerodinâmica dos veículos e da numeração fixa para os pilotos, a
Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sinaliza com diferença no
sistema de pontuação das últimas provas do ano. A intenção é dobrar os
pontos do vencedor das corridas decisivas, medida que não tem sido muito
bem recebida pelos pilotos.
O principal fator de preocupação
para Massa, entretanto, está nos novos motores que as equipes terão de
desenvolver. Até a última temporada, vencida pelo alemão Sebastian
Vettel e pela Red Bull Racing, os motores eram V8 de 2.4 litros e serão
substituídos por V6 de 1.8 litros turbo nos próximos meses.
“O
carro ainda está sendo construído, não consegui ver nada de perto. As
muitas mudanças no regulamento não deixam a equipe passar muita coisa
para os pilotos. Planejar alguma coisa tem sido muito difícil para todo
mundo com essas novidades”, justificou o paulista de 32 anos em partida
de futebol beneficente.
Apesar das incertezas causadas pelas
mudanças, o sentimento de Massa é de otimismo para voltar ao caminho das
vitórias pela britânica Williams depois de 12 anos como ferrarista. “A
adaptação está sendo muito boa, tranquila. Estamos no início ainda e
sabemos que a partir do começo de 2014 teremos mais trabalho duro pela
frente”, declarou.
Vice do São Paulo justifica escassez de reforços como "prudência"
O São Paulo anunciou até aqui apenas um reforço para a temporada que
vem: Luis Ricardo, lateral-direito de 29 anos que defendia a Portuguesa.
As próximas contratações devem ser seladas somente a partir de janeiro,
de acordo com o clube, por uma questão de cautela financeira.
"Não vamos nos esquecer que a legislação caminha para punir aqueles clubes que não pagarem em dia, inclusive com perda de pontos. Tem que ter muita responsabilidade. A gente sempre foi muito prudente. Em uma época como essa, a prudência aumenta ainda mais", disse o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, à Rádio Globo.
No ano passado, nesta mesma época, a movimentação do clube no mercado era aparentemente muito maior. O dirigente garante, no entanto, que os esforços têm sido feitos na tentativa de melhorar o elenco, como pediu Muricy Ramalho logo após a queda na semifinal da Copa Sul-americana - o treinador chegou a dizer que não aceitaria jogador sem currículo de campeão.
Fernando Dantas/Gazeta Press
João Paulo de Jesus Lopes diz que a diretoria está preocupada com a saúde financeira do clube
"Estamos conversando com algumas possibilidades, mas nos assustamos com algumas delas justamente por esse motivo que disse. Nossa intenção é, sem dúvida nenhuma, reforçar o time, mas dentro dessa prudência. Alguns nomes têm sido mencionados, e são os mesmos para todos os clubes, o que comprova a escassez neste momento", falou Jesus Lopes.
Na semana passada, o gerente executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira, viajou à Europa para tentar viabilizar a contratação de Eduardo Vargas, atacante chileno que pertence ao Napoli e estava emprestado ao Grêmio. O principal concorrente é o Santos, que tem conversas adiantadas com o clube italiano. Na volta ao Brasil, o gestor retomará a busca pelo mercado nacional.
"Temos avaliado essas poucas possibilidades existentes. Desde que a tentativa com um jogador não dê certo, é óbvio que a gente tenta ouro. Mas é tudo muito difícil, porque passa pela questão de ordem financeira", defendeu-se o vice-presidente, mais uma vez.
Para a reapresentação aos trabalhos, marcada para 6 de janeiro, a única novidade para Muricy, por ora, será mesmo Luis Ricardo, além da saída de alguns jogadores, como o atacante Welliton, cujo contrato de empréstimo se encerra em 29 deste mês, e o volante Fabrício, que não tem sido aproveitado pela comissão técnica atual e já manifestou interesse em procurar outra equipe.
"Não vamos nos esquecer que a legislação caminha para punir aqueles clubes que não pagarem em dia, inclusive com perda de pontos. Tem que ter muita responsabilidade. A gente sempre foi muito prudente. Em uma época como essa, a prudência aumenta ainda mais", disse o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, à Rádio Globo.
No ano passado, nesta mesma época, a movimentação do clube no mercado era aparentemente muito maior. O dirigente garante, no entanto, que os esforços têm sido feitos na tentativa de melhorar o elenco, como pediu Muricy Ramalho logo após a queda na semifinal da Copa Sul-americana - o treinador chegou a dizer que não aceitaria jogador sem currículo de campeão.
Fernando Dantas/Gazeta Press
João Paulo de Jesus Lopes diz que a diretoria está preocupada com a saúde financeira do clube
"Estamos conversando com algumas possibilidades, mas nos assustamos com algumas delas justamente por esse motivo que disse. Nossa intenção é, sem dúvida nenhuma, reforçar o time, mas dentro dessa prudência. Alguns nomes têm sido mencionados, e são os mesmos para todos os clubes, o que comprova a escassez neste momento", falou Jesus Lopes.
Na semana passada, o gerente executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira, viajou à Europa para tentar viabilizar a contratação de Eduardo Vargas, atacante chileno que pertence ao Napoli e estava emprestado ao Grêmio. O principal concorrente é o Santos, que tem conversas adiantadas com o clube italiano. Na volta ao Brasil, o gestor retomará a busca pelo mercado nacional.
"Temos avaliado essas poucas possibilidades existentes. Desde que a tentativa com um jogador não dê certo, é óbvio que a gente tenta ouro. Mas é tudo muito difícil, porque passa pela questão de ordem financeira", defendeu-se o vice-presidente, mais uma vez.
Para a reapresentação aos trabalhos, marcada para 6 de janeiro, a única novidade para Muricy, por ora, será mesmo Luis Ricardo, além da saída de alguns jogadores, como o atacante Welliton, cujo contrato de empréstimo se encerra em 29 deste mês, e o volante Fabrício, que não tem sido aproveitado pela comissão técnica atual e já manifestou interesse em procurar outra equipe.
Atacante da Portuguesa se revolta: 'Homem sem honra não é nada'
A queda da Portuguesa se deveu à utilização irregular do meia Héverton
O atacante Diogo não esperou muito tempo após mais uma derrota no
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para se manifestar sobre o
rebaixamento da Portuguesa à Série B do Campeonato Brasileiro. Pelo
Twitter, o jogador externou a sua revolta com torcedores do Fluminense,
que festejaram a permanência na primeira divisão graças à punição.
“O
pior é ver torcedores comemorando. Homem sem honra na vida não é nada”,
atacou Diogo, lamentando o fato de a Portuguesa não ter conseguido
reverter a perda de quatro pontos na tabela da Série A através do
Tribunal Pleno do STJD, nesta sexta-feira.
A queda da Portuguesa se deveu à utilização irregular do meia Héverton
no segundo tempo do empate sem gols com o Grêmio, na última rodada. Dois
dias antes, o jogador havia sido punido com dois jogos de suspensão (já
havia cumprido um). O caso se enquadra no artigo 214 do Código
Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Quando a denúncia
contra a Portuguesa ainda nem havia sido formalizada, Diogo já havia se
irritado publicamente. “Se a gente perder quatro pontos, que devolvam os
nove que perdemos por erro de arbitragem. Simples assim”, desabafara o
atacante, na época.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Talita faz análise de temporada vitoriosa
Vôlei de praia brasileiro conquistou 18 medalhas no Circuito Mundial, sendo 6 de ouro
O ano
de 2013 foi ótimo para o vôlei de praia brasileiro, que conquistou 18
medalhas no Circuito Mundial, sendo seis de ouro, cinco de prata e sete
de bronze. Entre os responsáveis pela ótima campanha do País está
Talita, que, ao lado de Taiana, venceu cinco dos dez Grand Slams e
conquistou o título do Circuito Mundial.
O bom desempenho também fez com que a atleta conquistasse diversos prêmios. Feliz com o reconhecimento de seu trabalho, ela fez uma análise da temporada, destacando a estrutura da Seleção como fundamental para os bons resultados.
"Foi um ano em que tivemos de nos adaptar a um novo sistema, diferente daquilo a que estávamos habituados. Toda mudança gera expectativa, mas o nosso esporte continuou vencedor. Ainda assim, a tendência é melhorar ainda mais. Tudo nos serviu como um enorme aprendizado. Treinamos em alto nível, e com as adversárias ao lado, atletas de ponta, o que eleva o treinamento e faz com que a gente evolua o tempo todo. Sem falar na estrutura do Aryzão, em Saquarema, a melhor possível. E essa competição sadia dentro da Seleção, de cada uma brigar pelo seu espaço e por um objetivo comum lá na frente, também ajudou muito”, afirmou.
Além do título do Circuito Mundial, Talita também foi campeã do World Cup Final, ao lado de Maria Elisa. A atleta ainda foi eleita a melhor da modalidade no Prêmio Brasil Olímpico, além de ter recebido da Federação Internacional de Voleibol os prêmios de melhor bloqueio, melhor atacante, melhor jogadora ofensiva e dupla do ano com Taiana.
"Algumas grandes duplas saíram de cena, o que é normal após o encerramento de um ciclo olímpico. A americana May e a Larissa, duas gigantes, pararam; a Juliana acabou não jogando; a Zhang Xi parou no meio da temporada, mas, em compensação, já surgiu uma outra chinesa, de 16 anos, de bom nível; a Walsh retornou no fim e formou um belo time com a April... Com tantas mudanças, eu e a Taiana, também uma dupla nova, nos adaptamos bem uma a outra e ao novo sistema, amadurecemos rapidamente e conseguimos bons resultados. As demais parcerias do Brasil também foram muito bem, sempre brigando pelo pódio”, comentou Talita, fazendo uma análise sobre o Circuito Mundial.
No entanto, a atleta não conseguiu apenas resultados positivos. Sem chegar ao pódio no Campeonato Mundial, ela lidou bem com a eliminação e procurou enxergar os pontos positivos da derrota.
"No Campeonato Mundial, jogamos praticamente contra os mesmos times. Só que algumas duplas, às vezes, preparam-se só para esse torneio, que é de tiro curto, em uma semana, o mais importante do ano. Eu e Taiana acabamos sendo eliminadas pelas alemãs Ludwig e Walkenhorst. Toda nossa comissão técnica brigou muito por esse título, ficamos decepcionadas com o nosso desempenho, mas Lili e Bárbara Seixas ainda conquistaram um terceiro lugar e levaram o Brasil ao pódio. No nosso esporte, temos que saber lidar com os resultados ruins e tomar isso como um aprendizado”, comentou.
Por fim, Talita fez questão de agradecer à comissão técnica, elogiou a Seleção Brasileira e previu resultados ainda melhores em 2014.
"Fiquei feliz de poder treinar com atletas que também são minhas adversárias. Todo mundo se doou muito na seleção em 2013, o que explica os bons resultados. Grande mérito, também, de toda comissão técnica. Se houver mudanças e ajustes para o ano que vem, com certeza serão para melhor. Nada como trocar ideias, conversar, dar sugestões para que todos nós e o nosso esporte possamos evoluir ainda mais. Espero uma seleção mais forte em 2014. Temos tudo para dar outro grande passo nesse novo sistema”, concluiu.
O bom desempenho também fez com que a atleta conquistasse diversos prêmios. Feliz com o reconhecimento de seu trabalho, ela fez uma análise da temporada, destacando a estrutura da Seleção como fundamental para os bons resultados.
"Foi um ano em que tivemos de nos adaptar a um novo sistema, diferente daquilo a que estávamos habituados. Toda mudança gera expectativa, mas o nosso esporte continuou vencedor. Ainda assim, a tendência é melhorar ainda mais. Tudo nos serviu como um enorme aprendizado. Treinamos em alto nível, e com as adversárias ao lado, atletas de ponta, o que eleva o treinamento e faz com que a gente evolua o tempo todo. Sem falar na estrutura do Aryzão, em Saquarema, a melhor possível. E essa competição sadia dentro da Seleção, de cada uma brigar pelo seu espaço e por um objetivo comum lá na frente, também ajudou muito”, afirmou.
Além do título do Circuito Mundial, Talita também foi campeã do World Cup Final, ao lado de Maria Elisa. A atleta ainda foi eleita a melhor da modalidade no Prêmio Brasil Olímpico, além de ter recebido da Federação Internacional de Voleibol os prêmios de melhor bloqueio, melhor atacante, melhor jogadora ofensiva e dupla do ano com Taiana.
"Algumas grandes duplas saíram de cena, o que é normal após o encerramento de um ciclo olímpico. A americana May e a Larissa, duas gigantes, pararam; a Juliana acabou não jogando; a Zhang Xi parou no meio da temporada, mas, em compensação, já surgiu uma outra chinesa, de 16 anos, de bom nível; a Walsh retornou no fim e formou um belo time com a April... Com tantas mudanças, eu e a Taiana, também uma dupla nova, nos adaptamos bem uma a outra e ao novo sistema, amadurecemos rapidamente e conseguimos bons resultados. As demais parcerias do Brasil também foram muito bem, sempre brigando pelo pódio”, comentou Talita, fazendo uma análise sobre o Circuito Mundial.
No entanto, a atleta não conseguiu apenas resultados positivos. Sem chegar ao pódio no Campeonato Mundial, ela lidou bem com a eliminação e procurou enxergar os pontos positivos da derrota.
"No Campeonato Mundial, jogamos praticamente contra os mesmos times. Só que algumas duplas, às vezes, preparam-se só para esse torneio, que é de tiro curto, em uma semana, o mais importante do ano. Eu e Taiana acabamos sendo eliminadas pelas alemãs Ludwig e Walkenhorst. Toda nossa comissão técnica brigou muito por esse título, ficamos decepcionadas com o nosso desempenho, mas Lili e Bárbara Seixas ainda conquistaram um terceiro lugar e levaram o Brasil ao pódio. No nosso esporte, temos que saber lidar com os resultados ruins e tomar isso como um aprendizado”, comentou.
Por fim, Talita fez questão de agradecer à comissão técnica, elogiou a Seleção Brasileira e previu resultados ainda melhores em 2014.
"Fiquei feliz de poder treinar com atletas que também são minhas adversárias. Todo mundo se doou muito na seleção em 2013, o que explica os bons resultados. Grande mérito, também, de toda comissão técnica. Se houver mudanças e ajustes para o ano que vem, com certeza serão para melhor. Nada como trocar ideias, conversar, dar sugestões para que todos nós e o nosso esporte possamos evoluir ainda mais. Espero uma seleção mais forte em 2014. Temos tudo para dar outro grande passo nesse novo sistema”, concluiu.
Ingressos para revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman estão esgotados
Bilheteria do UFC 168, em Las Vegas, pode bater recorde de valores no Ultimate
Revanche entre o campeão Chris Weidman e Anderson Silva é a mais esperada da história do UFC
Os
ingressos para o evento mais esperado da temporada do UFC estão
esgotados. O UFC 168 acontece no próximo sábado, na MGM Grand Garden
Arena, em Las Vegas. Os últimos bilhetes foram vendidos no início desta
semana, diferentemente do que aconteceu na primeira luta entre Anderson
Silva e Chris Weidman, no mesmo local.
No UFC 162, dia 7 de julho, também na arena em Las Vegas, apenas 25% dos
ingressos haviam sido vendidos no início da semana do evento. A MGM
Grand Garden Arena recebeu um público de 12.964 e renda de US$ 4,826
milhões.
A bilheteria não confirma quantos ingressos foram
colocados a venda, mas local tem capacidade máxima de 16.800 pessoas.
Com isso, as entradas que tiveram preços entre US$ 100 e US$ 1.000,
podem alcançar um recorde para o Ultimate em Las Vegas. A expectativa é
superar os US$ 6.901.655,00 arrecadados no UFC 148, que marcou outra
revanche de Anderson Silva, contra o seu maior desafeto no Ultimate,
Chael Sonnen.
Chris Weidman e Anderson Silva realizam no dia 28
de dezembro a última luta do UFC no ano. A revanche é considerada a
maior luta da história da organização pelo presidente Dana White. O
'co-main event' será a grande revanche da luta pelo título do
Strikeforce, em 2012, entre Ronda Rousey e Miesha Tate.
28 de dezembro
MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas
Card principal
Chris Weidman x Anderson Silva
Ronda Rousey x Miesha Tate
Josh Barnett x Travis Browne
Jim Miller x Fabrício Camões
Dustin Poirier x Diego Brandão
Card preliminar
Chris Leben x Uriah Hall
Gleison Tibau x Michael Johnson
Dennis Siver x Manny Gamburyan
John Howard x Siyar Bahadurzada
William Patolino x Bobby Voelker
Robbie Peralta x Estevan Payan
Lucas procura Raí em busca de confiança na convocação para a Copa
Ao trocar o São Paulo pelo Paris Saint-Germain no
início deste ano, Lucas ouviu comparações com Raí, um dos maiores ídolos
do Tricolor e que adotou o mesmo caminho em 1992. E foi ao ex-meia que o
jogador apelou para ter confiança suficiente na tentativa de ir à Copa
do Mundo.
Em conversa recente com o atleta que ficou fora da última convocação da Seleção Brasileira – a penúltima antes da lista final para o Mundial –, Raí mostrou a Lucas sua própria evolução.
“Está voltando agora a fazer bons jogos e gols. Ele tem conquistado a confiança do treinador e dando conta do recado”, comentou o ex-jogador que, na condição de atleta do Paris Saint-Germain, fez parte do Brasil que conquistou a Copa do Mundo em 1994.
Na visão do ex-camisa 10 são-paulino, a oscilação da maior venda da história do clube do Morumbi é normal. “Ele vive uma questão natural de que ninguém é titular em todos os jogos na Europa, principalmente em um time com Ibrahimovic e Cavani, jogadores caros. Existe um revezamento natural.”
No bate-papo com Raí, o ainda jovem atleta demonstrou confiança em voltar a ser lembrado por Luiz Felipe Scolari. O aposentado jogador ressaltou que, nos meses anteriores à convocação decisiva, não faltarão a Lucas oportunidades de mostrar que merece estar no Mundial.
“Ele continua confiante em estar no grupo da Copa do Mundo. Sabe que terá que fazer um grande primeiro semestre, com boas apresentações, ao menos, no três, quatro primeiros meses do ano e tem a Liga dos Campeões também. Se fizer bons jogos, tem chance de estar na Copa”, apostou Raí.
Em conversa recente com o atleta que ficou fora da última convocação da Seleção Brasileira – a penúltima antes da lista final para o Mundial –, Raí mostrou a Lucas sua própria evolução.
“Está voltando agora a fazer bons jogos e gols. Ele tem conquistado a confiança do treinador e dando conta do recado”, comentou o ex-jogador que, na condição de atleta do Paris Saint-Germain, fez parte do Brasil que conquistou a Copa do Mundo em 1994.
Na visão do ex-camisa 10 são-paulino, a oscilação da maior venda da história do clube do Morumbi é normal. “Ele vive uma questão natural de que ninguém é titular em todos os jogos na Europa, principalmente em um time com Ibrahimovic e Cavani, jogadores caros. Existe um revezamento natural.”
No bate-papo com Raí, o ainda jovem atleta demonstrou confiança em voltar a ser lembrado por Luiz Felipe Scolari. O aposentado jogador ressaltou que, nos meses anteriores à convocação decisiva, não faltarão a Lucas oportunidades de mostrar que merece estar no Mundial.
“Ele continua confiante em estar no grupo da Copa do Mundo. Sabe que terá que fazer um grande primeiro semestre, com boas apresentações, ao menos, no três, quatro primeiros meses do ano e tem a Liga dos Campeões também. Se fizer bons jogos, tem chance de estar na Copa”, apostou Raí.
São-paulino, Luis Ricardo diz ter se arrepiado com recepção de Ceni
São Paulo — O goleiro Rogério Ceni foi o único jogador do elenco do São Paulo a ter contato com Luis Ricardo no dia em que o lateral-direito de 29 anos foi ao CT da Barra Funda. Apesar de rápido, o encontro encantou o até agora único reforço para a próxima temporada, que disse ser torcedor tricolor.
"Sempre acompanhava ele pela televisão, porque sou são-paulino, e sonhava com esse momento. Estou realmente muito feliz e satisfeito com a oportunidade de trabalhar com o Rogério. Agora que ele renovou (contrato), espero ajudar em novas conquistas. Fico até arrepiado, porque é motivo de orgulho poder atuar com ele", falou o jogador, natural de Goiânia, em nota divulgada pelo site do clube nesta quinta-feira.
O papo se deu no dia seguinte ao último compromisso da temporada. Ceni aproveitou para orientar Luis Ricardo a como se comportar sob o comando Muricy Ramalho. Destacou, dentre outros pontos, a importância que o técnico dá aos horários e ao comprometimento diário nos treinamentos.
Partindo para a sua provavelmente última temporada na carreira, o capitão falou ainda que acredita no potencial do reforço — que o vazou na derrota da Portuguesa por 2 x 1 para o São Paulo, no segundo turno da competição nacional — e espera que ele não siga o caminho de alguns que se acomodam por simplesmente chegar a um clube grande.
"Para representar bem a grandeza do São Paulo, vou entrar em campo sempre determinado e buscando a vitória. Tenho certeza de que todo o grupo, no próximo ano, quer vencer e conquistar títulos", comentou.
O vínculo do lateral com o São Paulo vai até dezembro de 2016. Com passagens também por Gêmio, Avaí e Ponte Preta, ele se apresentará para os trabalhos com o restante do elenco em 6 de janeiro
Liverpool é derrotado pelo Manchester City e cai da liderança para o quarto lugar
Com a derrota dos Reds por 2 a 1, Arsenal se torna o líder da rodada no Inglês
Manchester City conseguiu a virada no Etihad Stadium e é o novo vice -líder do Campeonato Inglês
O
Manchester City recebeu o Liverpool nesta quinta-feira e contou com
erros da arbitragem e do goleiro adversário para vencer por 2 a 1. Em
jogo muito movimentado no Etihad Stadium, principalmente no primeiro
tempo, os donos da casa conseguiram o resultado, mantiveram o ótimo
momento e ajudaram o Arsenal, que segue na ponta da tabela com o
resultado.
O City foi a 38 pontos, agora na vice-liderança da
tabela, apenas um ponto atrás do Arsenal, que voltou à liderança. Isso
porque o Liverpool estacionou nos 36 pontos e agora é o quarto. No
sábado, o time de Manchester pega o Crystal Palace, em casa. Já o
Liverpool volta a campo no domingo para outro duelo complicado, contra o
Chelsea, em Stamford Bridge.
A sétima partida seguida sem
derrota do City teve participação decisiva da arbitragem, que errou em
impedimento mal marcado de Sterling no primeiro tempo, e do goleiro
Mignolet, que falhou no gol de Negredo, o segundo dos donos da casa.
Além disso, o ataque do Liverpool abusou dos gols perdidos.
O JOGO
Liverpool começou dono do jogo e só não abriu o placar aos 19 minutos
por causa da arbitragem. Suárez avançou em contra-ataque e encontrou
Sterling, sozinho, em posição legal. O atacante driblou o goleiro Hart e
marcou, mas o impedimento já havia sido marcado.
Cinco minutos
depois, no entanto, não teve jeito e os visitantes finalmente marcaram.
Luis Suárez recebeu pelo meio e com um lindo toque deixou Sterling
novamente de frente para o gol. O atacante driblou o goleiro e Philippe
Coutinho, que vinha de trás, tocou para o gol vazio, desta vez sem
marcação errada da arbitragem.
O gol acordou o City, que
respondeu aos 26 com Touré, que recebeu de Kolarov dentro da área,
passou por dois marcadores e bateu para fora, com desvio. Aos 30, saiu o
empate. David Silva bateu escanteio pela esquerda, Kompany subiu mais
que Skrtel e cabeceou cruzado, vencendo Mignolet.
O jogo era
movimentado e o Liverpool quase voltou à frente aos 39 minutos. Suárez
tocou para Sterling, recebeu após linda cavadinha do companheiro e, de
primeira, deixou Philippe Coutinho de frente para Hart, mas o brasileiro
parou no goleiro, que fez grande defesa e impediu o golaço. No minuto
seguinte, foi a vez de Skrtel travar Negredo e impedir gol certo do
City.
Aos 45, no entanto, Negredo marcou. David Silva deu lindo
toque para Navas no contra-ataque e o espanhol presenteou o atacante com
outra ótima enfiada. Negredo, então, tentou o toque de cobertura, mas a
bola não ganhou altura suficiente. Mesmo assim, Mignolet não conseguiu a
defesa, apenas desviando a bola para o próprio gol.
O segundo
tempo começou muito mais frio que o primeiro, com o City dominando a
posse de bola e encurralando o Liverpool, que não conseguia responder. A
única chance nos primeiros 20 minutos foi dos mandantes, com Negredo,
que tentou novamente por cobertura contra Mignolet, que desta vez
mostrou mais segurança e segurou.
O Liverpool, então, reagiu e
perdeu três chances em cinco minutos. Primeiro, com Glen Johnson.
Depois, com Henderson, que tentou de letra. Mas a principal foi com
Sterling. Aos 27 minutos, ele recebeu cruzamento preciso de Suárez e
tentou de carrinho. Mesmo quase na linha da pequena área, no entanto,
jogou por cima a última oportunidade de empatar.
Seleção de 2013 para jornal francês tem Thiago Silva e base do Bayern de Munique
Zagueiro do PSG é o único brasileiro na lista elaborada pelo periódico L'Équipe
O jornal esportivo francês L’Équipe publicou uma lista com a seleção
ideal mundial de jogadores com base no desempenho ao longo de 2013. O
único brasileiro escolhido foi o zagueiro Thiago Silva, que joga
atualmente no Paris Saint-Germain, da França.
Cinco jogadores do
Bayern de Munique, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa, foram
escolhidos pelo periódico. O goleiro Manuel Neuer, o lateral-direito
Philipp Lahm, o volante Bastian Schweinsteiger e os meias Thomas Muller e
Franck Ribery foram os escolhidos para representar o time bávaro. O
Borussia Dortmund, no entanto, não teve nenhum jogador selecionado,
apesar de ter sido vice-campeão do principal torneio de clubes da
Europa.
O zagueiro Vincent Kompany e o volante Yaya Touré, do
Manchester City, o lateral-esquerdo Jordi Alba e o atacante Lionel
Messi, do Barcelona, além de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid,
completam a lista.
Uma lista alternativa também foi feita pelo
jornal por meio da votação de seus assinantes na internet. Entre as
mudanças, entraram o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid, o volante
francês Paul Pogba, da Juventus e o meia alemão Mesut Ozil, do Arsenal.
Ficaram de fora Kompany, Schweinsteiger e Müller.
Na liderança da Chuteira de Ouro, o sergipano Diego Costa é um dos favoritos ao prêmio
Maio de 2002. Diego Costa treinava com outros meninos de 14 anos em um
campo precário da Desportiva Yuracan, em Itajubá, sul de Minas Gerais.
Provavelmente nem sabia que, do lado de lá do Oceano Atlântico, Jardel
marcava dois gols contra o Beira-Mar no jogo da festa do Sporting
campeão de Portugal — e que esses gols davam ao centroavante brasileiro a
Chuteira de Ouro, prêmio concedido ao maior artilheiro da Europa em uma
temporada. O ídolo dos lusitanos abandonou os gramados antes de deixar
um herdeiro em condições de conquistar o prêmio máximo para um atacante
no Velho Mundo.
O possível sucessor de Jardel surgiu de repente. Desconhecido até o ano passado no país em que nasceu, Diego Costa ganhou fama em 2013. Qualquer brasileiro apaixonado por futebol entra em 2014 com opinião formada sobre o atacante de 25 anos, nascido em Lagarto, no interior de Sergipe. Pode um atleta defender a Seleção de nascimento e, em seguida, optar por um time estrangeiro? Um dos homens mais pressionados da próxima Copa do Mundo diz que sim.
Quem sabe o hispano-sergipano Diego Costa chegará à Copa respaldado pela premiação da Chuteira de Ouro. A atual temporada europeia se encerra em maio de 2014, e o novo atacante da Seleção Espanhola pode virar o ano entre os líderes da disputa. Além dele, o uruguaio Luis Suárez marcou 19 gols (38 pontos) até o momento no respectivo nacional, mas o uruguaio ainda entrará em campo duas vezes neste ano pelo Campeonato Inglês (ler matéria abaixo). A tendência é que os dois, ou um deles, feche 2013 à frente de Cristiano Ronaldo, autor de 18 gols, o equivalente a 36 pontos na regra do prêmio.
O trio de favoritos se aproveita da primeira série de lesões da carreira de Lionel Messi. Vencedor da premiação em 2012 e 2013, o argentino se machucou três vezes desde agosto. Até agora, marcou apenas oito vezes no Campeonato Espanhol — como comparação, fez 46 gols no ano anterior. É o caminho parcialmente aberto para que um brasileiro volte a se consagrar como maior artilheiro da Europa, algo que apenas dois conseguiram: Ronaldo (com o Barcelona, em 1997) e, claro, Jardel (Porto, 1999, e Sporting, 2002).
Dois brasileiros com início de carreira tão obscuro quanto o de Diego Costa estiveram perto de ganhar o prêmio em 2007. Ficaram para trás, contudo, devido à regra que, desde 1996, concede peso maior às ligas mais importantes da Europa. Na temporada 2006/07, os atacantes Eduardo da Silva (então no Dinamo Zagreb, da Croácia) e Afonso Alves (no Heerenveen, da Holanda) marcaram 34 gols, chegando a 51 pontos. No entanto, quem levou o troféu foi o italiano Francesco Totti, da Roma, que conseguiu 52 pontos com seus 26 gols.
O possível sucessor de Jardel surgiu de repente. Desconhecido até o ano passado no país em que nasceu, Diego Costa ganhou fama em 2013. Qualquer brasileiro apaixonado por futebol entra em 2014 com opinião formada sobre o atacante de 25 anos, nascido em Lagarto, no interior de Sergipe. Pode um atleta defender a Seleção de nascimento e, em seguida, optar por um time estrangeiro? Um dos homens mais pressionados da próxima Copa do Mundo diz que sim.
Quem sabe o hispano-sergipano Diego Costa chegará à Copa respaldado pela premiação da Chuteira de Ouro. A atual temporada europeia se encerra em maio de 2014, e o novo atacante da Seleção Espanhola pode virar o ano entre os líderes da disputa. Além dele, o uruguaio Luis Suárez marcou 19 gols (38 pontos) até o momento no respectivo nacional, mas o uruguaio ainda entrará em campo duas vezes neste ano pelo Campeonato Inglês (ler matéria abaixo). A tendência é que os dois, ou um deles, feche 2013 à frente de Cristiano Ronaldo, autor de 18 gols, o equivalente a 36 pontos na regra do prêmio.
O trio de favoritos se aproveita da primeira série de lesões da carreira de Lionel Messi. Vencedor da premiação em 2012 e 2013, o argentino se machucou três vezes desde agosto. Até agora, marcou apenas oito vezes no Campeonato Espanhol — como comparação, fez 46 gols no ano anterior. É o caminho parcialmente aberto para que um brasileiro volte a se consagrar como maior artilheiro da Europa, algo que apenas dois conseguiram: Ronaldo (com o Barcelona, em 1997) e, claro, Jardel (Porto, 1999, e Sporting, 2002).
Dois brasileiros com início de carreira tão obscuro quanto o de Diego Costa estiveram perto de ganhar o prêmio em 2007. Ficaram para trás, contudo, devido à regra que, desde 1996, concede peso maior às ligas mais importantes da Europa. Na temporada 2006/07, os atacantes Eduardo da Silva (então no Dinamo Zagreb, da Croácia) e Afonso Alves (no Heerenveen, da Holanda) marcaram 34 gols, chegando a 51 pontos. No entanto, quem levou o troféu foi o italiano Francesco Totti, da Roma, que conseguiu 52 pontos com seus 26 gols.
Em 2013, São Paulo teve quarto maior público da história no Morumbi
O ano do São Paulo foi frustrante, mas a promoção adotada pela diretoria
para ajudar o time a escapar do rebaixamento ainda no primeiro turno do
Brasileiro rendeu uma estatística positiva. Em 2013, o clube registrou o
quarto maior público de sua história no Morumbi.
De acordo com dados fornecidos pelo próprio Tricolor, 889.721 pessoas foram ao estádio, superando as 867.944 do ano passado, quando a equipe conquistou a Sul-americana. O maior público ainda é o de 2006 (962.344), temporada de título brasileiro e vice-campeonato de Libertadores, seguido por 1981(898.149) e 1980 (891.509).
O número de 2013 foi alcançando, principalmente, com a venda de ingressos a R$ 2, medida adotada para que o estádio enchesse e cooperasse em meio a uma equipe que teve uma das piores campanhas do primeiro turno. Com a ajuda de sua torcida, o São Paulo terminou o Brasileiro em nono lugar.
A média de público no ano foi de 24.047, a sétima melhor da história do clube. O dado tem sido sempre superior a 20 mil pessoas desde 2006. Os números foram auxiliados pelos quatro jogos do time neste ano em casa na Libertadores – a média de público no Morumbi na competição foi de 45.229, a sexta maior da história.
De acordo com dados fornecidos pelo próprio Tricolor, 889.721 pessoas foram ao estádio, superando as 867.944 do ano passado, quando a equipe conquistou a Sul-americana. O maior público ainda é o de 2006 (962.344), temporada de título brasileiro e vice-campeonato de Libertadores, seguido por 1981(898.149) e 1980 (891.509).
O número de 2013 foi alcançando, principalmente, com a venda de ingressos a R$ 2, medida adotada para que o estádio enchesse e cooperasse em meio a uma equipe que teve uma das piores campanhas do primeiro turno. Com a ajuda de sua torcida, o São Paulo terminou o Brasileiro em nono lugar.
A média de público no ano foi de 24.047, a sétima melhor da história do clube. O dado tem sido sempre superior a 20 mil pessoas desde 2006. Os números foram auxiliados pelos quatro jogos do time neste ano em casa na Libertadores – a média de público no Morumbi na competição foi de 45.229, a sexta maior da história.
Retrospectiva São Paulo: de volta, Muricy evita vergonha histórica
Campeão
da Copa Sul-americana e classificado para a Libertadores no ano
anterior, o São Paulo iniciou 2013 esperançoso de uma temporada ainda
melhor. Doze meses depois, a realidade é outra: essa foi talvez a pior
temporada da história do clube, que, por pouco - ou graças a Muricy
Ramalho -, limitou-se a não ser rebaixado à segunda divisão do
Campeonato Brasileiro.
A montagem do elenco contribuiu muito para o fracasso. Sem o meia-atacante Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, a diretoria não repôs reforços à altura. O zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira e principal nome trazido, acabou sendo afastado por indisciplina, e a contratação que mais vingou foi Aloísio, atacante trazido apenas para fazer sombra a Luis Fabiano, mas que, no fim, dividiu com ele a artilharia.
Também influenciou no ano desastroso a ideia de disputar torneios amistosos na Europa antes da disputa da Copa Suruga. Após três jogos em quatro dias, o elenco retornou desgastado para a sequência na competição nacional. Depois de demitir Ney Franco (após insucessos no Paulista, na Libertadores e na primeira partida da Recopa), o presidente Juvenal Juvêncio tentou Paulo Autuori, treinador campeão mundial pelo clube em 2005, igualmente sem sucesso.
A solução foi buscar Muricy, que percebeu a necessidade de uma cobrança dura. Cobrança que surtiu efeito, e o time encerrou o segundo turno da competição nacional como quarto melhor time. A reação animou tanto que alimentou o sonho de conquistar o bicampeonato da Sul-americana. Mas a queda para a Ponte Preta na semifinal convenceu que se salvar da Série B já tinha sido muito.
CAMPEONATO PAULISTA
O primeiro turno foi sem sobressaltos. O time terminou em primeiro lugar mesmo não atuando com força máxima sempre. Muitas vitórias, aliás, foram conquistadas com uma escalação reserva, que tinha como principal aposta o meia argentino Cañete, enquanto a equipe principal jogava ora com Jadson, ora com Paulo Henrique Ganso - com Ney Franco, os dois raramente atuaram juntos.
Das quatro derrotas nessa primeira fase, duas foram com suplentes (para XV de Piracicaba e Mogi Mirim). As outras duas se deram para Santos e Corinthians, o que indicava desde já a dificuldade em clássicos ao longo da temporada: o São Paulo não apenas não venceria nenhum dos três principais rivais no Campeonato Paulista, como no ano todo.
Depois de se classificar na primeira posição, o time treinado por Ney Franco encarou nas quartas de final o oitavo colocado, Penapolense. O duelo no Morumbi não foi fácil. Todo de vermelho - o marketing aproveitou a ocasião da troca dos assentos do Morumbi para o lançamento de um uniforme na cor das novas cadeiras -, o São Paulo criou pouco e só venceu graças a gol contra.
Na semifinal, o reencontro com o Corinthians. Durante os 90 minutos regulamentares, nenhuma chance muito clara de gol, e o placar zerado levou a decisão aos pênaltis. Alessandro desperdiçou pelo rival, mas Ganso e Luis Fabiano tiraram o São Paulo da final. Não sem polêmica. Na última cobrança corintiana, a primeira tentativa de Alexandre Pato, defendida por Rogério Ceni, foi anulada porque o goleiro se adiantou. Na sequência, o atacante converteu e despertou a ira são-paulina, sem razão.
COPA LIBERTADORES
Essa foi uma das piores campanhas do clube em 16 edições disputadas. Só não foi a pior porque, na última partida da fase de grupos, conseguiu o que poucos acreditavam: venceu a sensação Atlético-MG (que viria a ser o campeão), no Morumbi, e contou com resultado alheio para avançar.
Mas, antes disso, as mostras de bom futebol foram poucas. Já na fase preliminar - o São Paulo se classificou para a popularmente conhecida pré-Libertadores -, venceu o jogo de ida contra o fraco Bolívar por 5 a 0, mas perdeu por 4 a 3, em La Paz, com atuação vergonhosa e criticada pelo capitão Rogério Ceni. Era um presságio do que estaria por vir.
Após estrear na chave com revés para o Atlético, em Belo Horizonte, o São Paulo sofreu para vencer o The Strongest (Bolívia), em casa. Uma atuação "vergonhosa", na opinião do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes. A declaração do dirigente incomodou o treinador e o elenco, mas foi contornada rapidamente, ao contrário do mau futebol apresentado.
No terceiro compromisso da fase de grupos, o São Paulo empatou com o Arsenal (Argentina), no Pacaembu, em jogo que poderia ter tido outro resultado não fosse pênalti assinalado por toque de mão de Cortez dentro da área. Na mesma noite, o atacante Luis Fabiano foi expulso após o apito final por ofender a arbitragem e, mais tarde, acabou sendo punido com quatro jogos de gancho no torneio.
Já delicada, a situação piorou com a derrota no duelo de volta com o Arsenal. Derrota na qual a relação ruim entre parte dos jogadores e Ney Franco começou a se expor. Substituído, o zagueiro Lúcio externou insatisfação e comentou que, ao sair de campo, o time ainda empatava. O beque, porém, desculpou-se dias depois, sem maiores consequências imediatas.
O segundo jogo contra o The Strongest poderia ser decisivo, e o São Paulo voltou de La Paz derrotado. Com duas falhas de Rogério Ceni e um terceiro cartão amarelo de Jadson. Na última partida, diante do já classificado Atlético, a missão era complicada. Seria preciso vencer e contar com tropeço dos bolivianos para o Arsenal. E foi isso o que, do Morumbi, 50 mil pessoas viram acontecer.
A classificação inesperada - com triunfo por 2 a 0 sobre o time que destoava no futebol brasileiro - colocou São Paulo e Atlético frente a frente também nas oitavas de final. E o time de Ney Franco deixou de ser azarão para, confiante e já tendo vencido a Libertadores três vezes na história, diminuir consideravelmente o favoritismo de Ronaldinho Gaúcho e companhia.
A esperança, entretanto, se desfez já no primeiro jogo. O São Paulo foi derrotado de virada, no Morumbi - estava em vantagem até Lúcio ser expulso no fim do primeiro tempo, mas sofreu dois gols na segunda etapa. Na capital mineira, o Atlético não deu chance alguma: venceu por 4 a 1 e despachou mais um em seu caminho até o título inédito na competição continental.
RECOPA SUL-AMERICANA
A eliminação na Libertadores - precoce, para o clube brasileiro que mais vezes a venceu, ao lado do Santos - pressionou demais Ney Franco no cargo, em virtude principalmente da disponibilidade de Muricy Ramalho (demitido em maio pelo Santos) no mercado. Por confiar no treinador, a diretoria decidiu mexer primeiramente com o elenco, criando uma lista de dispensa de sete jogadores (nenhum deles titular) e levando o time para um período de refúgio em Cotia.
O bom início no Campeonato Brasileiro acalmou os ânimos, mas bastou a primeira derrota para que Ney Franco voltasse a ser questionado pela torcida. Na volta após a pausa pela Copa das Confederações, ele foi submetido a um grande teste: a Recopa Sul-americana, diante do Corinthians, campeão da Libertadores no ano anterior. Um tropeço que comprometesse o título, ele sabia, poderia lhe custar o emprego.
O São Paulo perdeu o jogo de ida por 2 a 1, dentro do Morumbi, e o presidente Juvenal Juvêncio não quis esperar a partida de volta para radicalizar. Demitiu o treinador em 5 de julho, exatamente um ano depois de sua contratação, e anunciou Paulo Autuori como substituto. O novo comandante teria a missão de recuperar a equipe na competição nacional e reverter a desvantagem no tira-teima continental contra o arquirrival.
O objetivo mais imediato, na Recopa, não foi alcançado. Com novo revés - desta vez por 2 a 0, no Pacaembu -, o São Paulo viu a equipe do Parque São Jorge reafirmar o bom retrospecto de clássicos na temporada e levantar o troféu. Um baque e tanto para quem teria que se contentar com a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
AMISTOSOS E COPA SURUGA
A delegação viajou para a Europa em 29 de julho, um dia após empatar sem gol com o Corinthians pelo Brasileiro - pouco mais de uma semana depois da Recopa. A ideia de participar da Copa Audi e da Copa Eusébio (torneios amistosos) antes de seguir viagem ao Japão para a disputa da Copa Suruga (torneio oficial, chancelado pela Conmebol) foi de Adalberto Baptista, que, muito criticado, havia deixado a diretoria de futebol dias antes.
Na estreia na competição alemã, o São Paulo sucumbiu para o campeão europeu Bayern de Munique: 2 a 0, com pênalti desperdiçado por Rogério Ceni nos minutos finais. Na disputa pelo terceiro lugar, logo no dia seguinte, um time de reservas jogou até melhor, mas também foi derrotado pelo Milan, por 1 a 0, e terminou em quarto lugar.
A próxima parada, em Portugal, rendeu ao clube o único título de 2013. Ao reencontrar Cortez - incluído na lista de dispensa, o lateral esquerdo acabou sendo emprestado -, o São Paulo derrotou o Benfica por 2 a 0, em Lisboa, e comemorou bastante o primeiro triunfo em 15 partidas. Paulo Autuori, não. O treinador não gostava nem um pouco dos amistosos que antecederam à Copa Suruga, porque comprometeriam o condicionamento físico do elenco na sequência do Brasileiro.
Depois de três jogos em quatro dias, a delegação partiu para o Japão, onde, enfim, disputaria uma competição oficial. Já sem alguns atletas, como Jadson e Osvaldo, que retornaram ao Brasil para se preparar para a competição nacional, o São Paulo foi derrotado por 3 a 2 para o Kashima Antlers, com três gols de Osako, em um dia no qual Ganso começou a recuperar seus melhores dias – o meia anotou um gol e deu assistência a outro.
CAMPEONATO BRASILEIRO
Encerrada a excursão por Europa e Ásia, o São Paulo retornou ao Brasil para enfrentar a Portuguesa, já pela 13ª rodada do Brasileiro, no Canindé. Uma nova derrota, por 2 a 1, e a sensação de que o time se encaminhava mesmo, pela primeira vez, para a segunda divisão nacional. O único alento veio três jogos depois, com a vitória sobre o Fluminense, mas, em seguida, o time somou apenas um ponto em quatro compromissos.
Foi o bastante para que Juvenal decidisse pela saída de Autuori. Em dois meses, ele havia acumulado dez derrotas, quatro empates e três vitórias. Um retrospecto que não condizia com sua primeira passagem pelo clube, quando conquistou a Libertadores e o Mundial, em 2005. Ao mesmo tempo ele que ele foi avisado sobre sua demissão, Muricy Ramalho aceitava o pedido para retornar ao clube depois de cinco anos.
O São Paulo somava 18 pontos em 19 partidas, e o técnico tricampeão brasileiro herdou um risco de rebaixamento de 54% de rebaixamento. Apesar de ter um turno todo pela frente, reconheceu que a tarefa de evitar o maior vexame na história do clube seria complicado. “É um momento que nunca vimos o São Paulo passar, não temos essa experiência", disse, antes do primeiro treino.
As três primeiras partidas, contudo, deram a impressão de que sua contratação bastava para a salvação. A equipe venceu três seguidas e deixou momentaneamente as últimas quatro colocações. Mas, logo depois, também perdeu três e voltou a se afundar na crise. Foi aí que Muricy falou grosso. Chamou o elenco para uma conversa no gramado do CT da Barra Funda e deu uma dura de cerca de uma hora, cobrando "atitude de homem" de todos e o fim de tropeços como mandante para atingir o mínimo de 46 pontos.
A conversa "em português claro", como ele próprio definiu mais tarde, funcionou muito bem. Depois daquele dia, o São Paulo engatou uma sequência de sete rodadas invicto (cinco vitórias, incluindo uma sobre o líder e depois campeão Cruzeiro, e dois empates), atingindo exatamente a pontuação idealizada pela comissão técnica para escapar da Série B. Estava alcançada a principal meta.
"Eu não poderia deixar de citar o Muricy, que teve influência direta nisso. Eu já tinha trabalhado com ele e agradeço pela vinda dele. Acho que o trabalho do Paulo (Autuori) deslancharia também. Foram dois caras importantes, que resgataram aquilo que o São Paulo havia perdido", elogiou Rogério Ceni, ao final da partida.
COPA SUL-AMERICANA
Livre de qualquer risco no Brasileiro, o São Paulo pôde deixar de lado a competição nacional para concentrar forças na luta pelo bicampeonato da Sul-americana. Por defender o título do ano anterior, o time estreou já nas oitavas de final, quando eliminou a Universidad Católica (Chile), mas foi a partir das quartas que o torneio mata-mata passou a ser prioridade no final da temporada.
Ao vencer o Atlético Nacional (Colômbia) em casa e segurar empate sem gol na volta, a equipe brasileira se viu diante da Ponte Preta, na semifinal, por força do regulamento. O clube de Campinas estava do outro lado da chave, mas se tornou adversário são-paulino para evitar uma decisão entre equipes do mesmo país. Na outra semifinal, enfrentariam-se Lanús (Argentina) e Libertad (Paraguai).
O São Paulo era o favorito. Já havia enfrentado a Ponte três vezes (um empate no Paulista e duas vitórias no Brasileiro), sendo que o oponente estava muito próximo de ser rebaixado à Série B. Só que um ingrediente fora de campo indiretamente motivou o clube interiorano: o São Paulo conseguiu com que o regulamento da Conmebol fosse cumprido, proibindo a utilização do Moisés Lucarelli por não ter a capacidade mínima de 20 mil espectadores, o que não havia sido exigido até então.
A Ponte tentou de todas as formas manter o mando de campo em seu estádio, mas foi obrigada a levar a segunda partida para Mogi Mirim. Antes disso, porém, já saiu em vantagem, surpreendendo e vencendo o primeiro jogo por 3 a 1, no Morumbi. Para a volta, o time de Muricy necessitaria de um triunfo por três gols de vantagem - ou dois, desde que com vitórias de 4 a 2 para cima.
Em Mogi, um empate por 1 a 1 foi o máximo que o São Paulo armado pelo treinador conseguiu. "Tem que agradecer muito por termos saído daquele momento (no Brasileiro). A gente não pode achar que isso aqui foi um desastre, não. Sinceramente, o ano não foi bom, e a gente não merecia tanto. Saímos de um problema sério e fomos até bem na Sul-americana. Chegamos bastante longe. Não saio frustrado. A Ponte jogou melhor e mereceu", contentou-se.
ESTATÍSTICAS
Jogos: 83 jogos
Vitórias: 35 vitórias
Empates: 15
Derrota: 33 derrotas
Gols Pró: 109
Gols Contra: 98
Saldo: +11
ARTILHEIROS
Luis Fabiano: 22 gols
Aloísio: 22
Jadson: 11
Rogério Ceni: 6
Ademilson: 6
Osvaldo: 5
Ganso: 5
Antônio Carlos: 5
Rodrigo Caio: 4
Welliton: 4
Rafael Toloi: 2
Lúcio: 2
Reinaldo: 2
Carleto: 1
Rhodolfo: 1
Cañete: 1
Edson Silva: 1
Maicon: 1
Douglas: 1
Lucas Evangelista: 1
Roni: 1
Contra: 5
CAMPEONATO PAULISTA
19/01 - São Paulo 2 x 0 Mirassol (Jadson e Luis Fabiano)
26/01 - São Paulo 2 x 1 Atlético Sorocaba (Ganso e Cañete)
03/02 - Santos 3 x 1 São Paulo (Jadson)
06/02 - São Paulo 0 x 0 Ponte Preta
09/02 - Guarani 1 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
16/02 - São Paulo 3 x 2 Ituano (Osvaldo, Jadson e Ganso)
20/02 - São Caetano 2 x 4 São Paulo (Luis Fabiano [2], Maicon e Aloísio)
23/02 - São Paulo 3 x 0 Linense (Jadson, Osvaldo e Fábio Lima [contra])
03/03 - Penapolense 0 x 2 São Paulo (Rhodolfo e Ademilson)
10/03 - São Paulo 0 x 0 Palmeiras
17/03 - São Paulo 3 x 2 Oeste (Edson Silva, Rafael Toloi e Luis Fabiano)
20/03 - São Bernardo 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Rodrigo Caio)
23/03 - São Paulo 2 x 0 Bragantino (Preto [contra] e Luis Fabiano)
27/03 - Paulista 0 x 2 São Paulo (Luis Fabiano [2])
31/03 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Jadson)
07/04 - Botafogo 1 x 3 São Paulo (Lúcio, Aloísio e Ademilson)
10/04 - União Barbarense 1 x 2 São Paulo (Aloísio e César [contra])
13/04 - São Paulo 0 x 1 XV de Piracicaba
21/04 - Mogi Mirim 1 x 0 São Paulo
28/04 - São Paulo 1 x 0 Penapolense (Jaílton [contra])
05/05 - São Paulo 0 (3) x (4) 0 Corinthians
COPA LIBERTADORES
23/01 - São Paulo 5 x 0 Bolívar-BOL (Osvaldo [2], Luis Fabiano, Jadson e Rogério Ceni)
30/01 - Bolívar-BOL 4 x 3 São Paulo (Luis Fabiano, Jadson e Osvaldo)
13/02 - Atlético-MG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
28/02 - São Paulo 2 x 1 The Strongest-BOL (Osvaldo e Luis Fabiano)
07/03 - São Paulo 1 x 1 Arsenal-ARG (Jadson)
14/03 - Arsenal-ARG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
04/04 - The Strongest-BOL 2 x 1 São Paulo (Rogério Ceni)
17/04 - São Paulo 2 x 0 Atlético-MG (Rogério Ceni e Ademilson)
02/05 - São Paulo 1 x 2 Atlético-MG (Jadson)
08/05 - Atlético-MG 4 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
RECOPA SUL-AMERICANA
03/07 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Aloísio)
17/07 - Corinthians 2 x 0 São Paulo
AMISTOSOS
22/05 - Londrina 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Roni)
29/06 - Flamengo 1 x 0 São Paulo
31/07 - Bayern de Munique 2 x 0 São Paulo
01/08 - Milan 1 x 0 São Paulo
03/08 - Benfica 0 x 2 São Paulo (Aloísio e Rafael Toloi)
COPA SURUGA
07/08 - Kashima Antlers 3 x 2 São Paulo (Ganso e Aloísio)
COPA SUL-AMERICANA
26/09 - São Paulo 1 x 1 Universidad Católica-CHI (Luis Fabiano)
23/10 - Universidad Católica-CHI 3 x 4 São Paulo (Aloísio [2], Ademilson e Welliton)
30/10 - São Paulo 3 x 2 Atlético Nacional-COL (Jadson e Antônio Carlos [2])
06/11 - Atlético Nacional-COL 0 x 0 São Paulo
20/11 - São Paulo 1 x 3 Ponte Preta (Ganso)
27/11 - Ponte Preta 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
CAMPEONATO BRASILEIRO
26/05 - Ponte Preta 0 x 2 São Paulo (Lúcio e Jadson)
29/05 - São Paulo 5 x 1 Vasco (Luis Fabiano [2], Aloísio, Carleto e Luan [contra])
02/06 - Atlético-MG 0 x 0 São Paulo
05/06 - São Paulo 0 x 1 Goiás
12/06 - Grêmio 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
07/07 - São Paulo 0 x 2 Santos
10/07 - São Paulo 1 x 2 Bahia (Aloísio)
14/07 - Vitória 3 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
20/07 - São Paulo 0 x 3 Cruzeiro
24/07 - São Paulo 0 x 1 Internacional
28/07 - Corinthians 0 x 0 São Paulo
11/08 - Portuguesa 2 x 1 São Paulo (Lucas Evangelista)
15/08 - São Paulo 1 x 1 Atlético-PR (Rodrigo Caio)
18/08 - Flamengo 0 x 0 São Paulo
25/08 - São Paulo 2 x 1 Fluminense (Luis Fabiano e Reinaldo)
01/09 - Botafogo 0 x 0 São Paulo
03/09 - Naútico 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
05/09 - São Paulo 1 x 2 Criciúma (Aloísio)
08/09 - Coritiba 2 x 0 São Paulo
12/09 - São Paulo 1 x 0 Ponte Preta (Luis Fabiano)
15/09 - Vasco 0 x 2 São Paulo (Rodrigo Caio e Antônio Carlos)
18/09 - São Paulo 1 x 0 Atlético-MG (Welliton)
22/09 - Goiás 1 x 0 São Paulo
02/10 - Santos 3 x 0 São Paulo
05/10 - São Paulo 3 x 2 Vitória (Antônio Carlos [2] e Luis Fabiano)
09/10 - Cruzeiro 0 x 2 São Paulo (Douglas e Reinaldo)
13/10 - São Paulo 0 x 0 Corinthians
16/10 - São Paulo 3 x 0 Náutico (Ademilson, Ganso e Welliton)
20/10 - Bahia 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
27/10 - Internacional 2 x 3 São Paulo (Aloísio [3])
02/11 - São Paulo 2 x 1 Portuguesa (Rodrigo Caio e Aloísio)
10/11 - Atlético-PR 3 x 0 São Paulo
13/11 - São Paulo 2 x 0 Flamengo (Rogério Ceni e Ademilson)
17/11 - Fluminense 2 x 1 São Paulo (Welliton)
24/11 - São Paulo 1 x 1 Botafogo (Aloísio)
01/12 - Criciúma 1 x 0 São Paulo
08/12 - São Paulo 0 x 1 Coritiba
A montagem do elenco contribuiu muito para o fracasso. Sem o meia-atacante Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, a diretoria não repôs reforços à altura. O zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira e principal nome trazido, acabou sendo afastado por indisciplina, e a contratação que mais vingou foi Aloísio, atacante trazido apenas para fazer sombra a Luis Fabiano, mas que, no fim, dividiu com ele a artilharia.
Também influenciou no ano desastroso a ideia de disputar torneios amistosos na Europa antes da disputa da Copa Suruga. Após três jogos em quatro dias, o elenco retornou desgastado para a sequência na competição nacional. Depois de demitir Ney Franco (após insucessos no Paulista, na Libertadores e na primeira partida da Recopa), o presidente Juvenal Juvêncio tentou Paulo Autuori, treinador campeão mundial pelo clube em 2005, igualmente sem sucesso.
A solução foi buscar Muricy, que percebeu a necessidade de uma cobrança dura. Cobrança que surtiu efeito, e o time encerrou o segundo turno da competição nacional como quarto melhor time. A reação animou tanto que alimentou o sonho de conquistar o bicampeonato da Sul-americana. Mas a queda para a Ponte Preta na semifinal convenceu que se salvar da Série B já tinha sido muito.
CAMPEONATO PAULISTA
O primeiro turno foi sem sobressaltos. O time terminou em primeiro lugar mesmo não atuando com força máxima sempre. Muitas vitórias, aliás, foram conquistadas com uma escalação reserva, que tinha como principal aposta o meia argentino Cañete, enquanto a equipe principal jogava ora com Jadson, ora com Paulo Henrique Ganso - com Ney Franco, os dois raramente atuaram juntos.
Das quatro derrotas nessa primeira fase, duas foram com suplentes (para XV de Piracicaba e Mogi Mirim). As outras duas se deram para Santos e Corinthians, o que indicava desde já a dificuldade em clássicos ao longo da temporada: o São Paulo não apenas não venceria nenhum dos três principais rivais no Campeonato Paulista, como no ano todo.
Depois de se classificar na primeira posição, o time treinado por Ney Franco encarou nas quartas de final o oitavo colocado, Penapolense. O duelo no Morumbi não foi fácil. Todo de vermelho - o marketing aproveitou a ocasião da troca dos assentos do Morumbi para o lançamento de um uniforme na cor das novas cadeiras -, o São Paulo criou pouco e só venceu graças a gol contra.
Na semifinal, o reencontro com o Corinthians. Durante os 90 minutos regulamentares, nenhuma chance muito clara de gol, e o placar zerado levou a decisão aos pênaltis. Alessandro desperdiçou pelo rival, mas Ganso e Luis Fabiano tiraram o São Paulo da final. Não sem polêmica. Na última cobrança corintiana, a primeira tentativa de Alexandre Pato, defendida por Rogério Ceni, foi anulada porque o goleiro se adiantou. Na sequência, o atacante converteu e despertou a ira são-paulina, sem razão.
COPA LIBERTADORES
Essa foi uma das piores campanhas do clube em 16 edições disputadas. Só não foi a pior porque, na última partida da fase de grupos, conseguiu o que poucos acreditavam: venceu a sensação Atlético-MG (que viria a ser o campeão), no Morumbi, e contou com resultado alheio para avançar.
Mas, antes disso, as mostras de bom futebol foram poucas. Já na fase preliminar - o São Paulo se classificou para a popularmente conhecida pré-Libertadores -, venceu o jogo de ida contra o fraco Bolívar por 5 a 0, mas perdeu por 4 a 3, em La Paz, com atuação vergonhosa e criticada pelo capitão Rogério Ceni. Era um presságio do que estaria por vir.
Após estrear na chave com revés para o Atlético, em Belo Horizonte, o São Paulo sofreu para vencer o The Strongest (Bolívia), em casa. Uma atuação "vergonhosa", na opinião do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes. A declaração do dirigente incomodou o treinador e o elenco, mas foi contornada rapidamente, ao contrário do mau futebol apresentado.
No terceiro compromisso da fase de grupos, o São Paulo empatou com o Arsenal (Argentina), no Pacaembu, em jogo que poderia ter tido outro resultado não fosse pênalti assinalado por toque de mão de Cortez dentro da área. Na mesma noite, o atacante Luis Fabiano foi expulso após o apito final por ofender a arbitragem e, mais tarde, acabou sendo punido com quatro jogos de gancho no torneio.
Já delicada, a situação piorou com a derrota no duelo de volta com o Arsenal. Derrota na qual a relação ruim entre parte dos jogadores e Ney Franco começou a se expor. Substituído, o zagueiro Lúcio externou insatisfação e comentou que, ao sair de campo, o time ainda empatava. O beque, porém, desculpou-se dias depois, sem maiores consequências imediatas.
O segundo jogo contra o The Strongest poderia ser decisivo, e o São Paulo voltou de La Paz derrotado. Com duas falhas de Rogério Ceni e um terceiro cartão amarelo de Jadson. Na última partida, diante do já classificado Atlético, a missão era complicada. Seria preciso vencer e contar com tropeço dos bolivianos para o Arsenal. E foi isso o que, do Morumbi, 50 mil pessoas viram acontecer.
A classificação inesperada - com triunfo por 2 a 0 sobre o time que destoava no futebol brasileiro - colocou São Paulo e Atlético frente a frente também nas oitavas de final. E o time de Ney Franco deixou de ser azarão para, confiante e já tendo vencido a Libertadores três vezes na história, diminuir consideravelmente o favoritismo de Ronaldinho Gaúcho e companhia.
A esperança, entretanto, se desfez já no primeiro jogo. O São Paulo foi derrotado de virada, no Morumbi - estava em vantagem até Lúcio ser expulso no fim do primeiro tempo, mas sofreu dois gols na segunda etapa. Na capital mineira, o Atlético não deu chance alguma: venceu por 4 a 1 e despachou mais um em seu caminho até o título inédito na competição continental.
RECOPA SUL-AMERICANA
A eliminação na Libertadores - precoce, para o clube brasileiro que mais vezes a venceu, ao lado do Santos - pressionou demais Ney Franco no cargo, em virtude principalmente da disponibilidade de Muricy Ramalho (demitido em maio pelo Santos) no mercado. Por confiar no treinador, a diretoria decidiu mexer primeiramente com o elenco, criando uma lista de dispensa de sete jogadores (nenhum deles titular) e levando o time para um período de refúgio em Cotia.
O bom início no Campeonato Brasileiro acalmou os ânimos, mas bastou a primeira derrota para que Ney Franco voltasse a ser questionado pela torcida. Na volta após a pausa pela Copa das Confederações, ele foi submetido a um grande teste: a Recopa Sul-americana, diante do Corinthians, campeão da Libertadores no ano anterior. Um tropeço que comprometesse o título, ele sabia, poderia lhe custar o emprego.
O São Paulo perdeu o jogo de ida por 2 a 1, dentro do Morumbi, e o presidente Juvenal Juvêncio não quis esperar a partida de volta para radicalizar. Demitiu o treinador em 5 de julho, exatamente um ano depois de sua contratação, e anunciou Paulo Autuori como substituto. O novo comandante teria a missão de recuperar a equipe na competição nacional e reverter a desvantagem no tira-teima continental contra o arquirrival.
O objetivo mais imediato, na Recopa, não foi alcançado. Com novo revés - desta vez por 2 a 0, no Pacaembu -, o São Paulo viu a equipe do Parque São Jorge reafirmar o bom retrospecto de clássicos na temporada e levantar o troféu. Um baque e tanto para quem teria que se contentar com a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
AMISTOSOS E COPA SURUGA
A delegação viajou para a Europa em 29 de julho, um dia após empatar sem gol com o Corinthians pelo Brasileiro - pouco mais de uma semana depois da Recopa. A ideia de participar da Copa Audi e da Copa Eusébio (torneios amistosos) antes de seguir viagem ao Japão para a disputa da Copa Suruga (torneio oficial, chancelado pela Conmebol) foi de Adalberto Baptista, que, muito criticado, havia deixado a diretoria de futebol dias antes.
Na estreia na competição alemã, o São Paulo sucumbiu para o campeão europeu Bayern de Munique: 2 a 0, com pênalti desperdiçado por Rogério Ceni nos minutos finais. Na disputa pelo terceiro lugar, logo no dia seguinte, um time de reservas jogou até melhor, mas também foi derrotado pelo Milan, por 1 a 0, e terminou em quarto lugar.
A próxima parada, em Portugal, rendeu ao clube o único título de 2013. Ao reencontrar Cortez - incluído na lista de dispensa, o lateral esquerdo acabou sendo emprestado -, o São Paulo derrotou o Benfica por 2 a 0, em Lisboa, e comemorou bastante o primeiro triunfo em 15 partidas. Paulo Autuori, não. O treinador não gostava nem um pouco dos amistosos que antecederam à Copa Suruga, porque comprometeriam o condicionamento físico do elenco na sequência do Brasileiro.
Depois de três jogos em quatro dias, a delegação partiu para o Japão, onde, enfim, disputaria uma competição oficial. Já sem alguns atletas, como Jadson e Osvaldo, que retornaram ao Brasil para se preparar para a competição nacional, o São Paulo foi derrotado por 3 a 2 para o Kashima Antlers, com três gols de Osako, em um dia no qual Ganso começou a recuperar seus melhores dias – o meia anotou um gol e deu assistência a outro.
CAMPEONATO BRASILEIRO
Encerrada a excursão por Europa e Ásia, o São Paulo retornou ao Brasil para enfrentar a Portuguesa, já pela 13ª rodada do Brasileiro, no Canindé. Uma nova derrota, por 2 a 1, e a sensação de que o time se encaminhava mesmo, pela primeira vez, para a segunda divisão nacional. O único alento veio três jogos depois, com a vitória sobre o Fluminense, mas, em seguida, o time somou apenas um ponto em quatro compromissos.
Foi o bastante para que Juvenal decidisse pela saída de Autuori. Em dois meses, ele havia acumulado dez derrotas, quatro empates e três vitórias. Um retrospecto que não condizia com sua primeira passagem pelo clube, quando conquistou a Libertadores e o Mundial, em 2005. Ao mesmo tempo ele que ele foi avisado sobre sua demissão, Muricy Ramalho aceitava o pedido para retornar ao clube depois de cinco anos.
O São Paulo somava 18 pontos em 19 partidas, e o técnico tricampeão brasileiro herdou um risco de rebaixamento de 54% de rebaixamento. Apesar de ter um turno todo pela frente, reconheceu que a tarefa de evitar o maior vexame na história do clube seria complicado. “É um momento que nunca vimos o São Paulo passar, não temos essa experiência", disse, antes do primeiro treino.
As três primeiras partidas, contudo, deram a impressão de que sua contratação bastava para a salvação. A equipe venceu três seguidas e deixou momentaneamente as últimas quatro colocações. Mas, logo depois, também perdeu três e voltou a se afundar na crise. Foi aí que Muricy falou grosso. Chamou o elenco para uma conversa no gramado do CT da Barra Funda e deu uma dura de cerca de uma hora, cobrando "atitude de homem" de todos e o fim de tropeços como mandante para atingir o mínimo de 46 pontos.
A conversa "em português claro", como ele próprio definiu mais tarde, funcionou muito bem. Depois daquele dia, o São Paulo engatou uma sequência de sete rodadas invicto (cinco vitórias, incluindo uma sobre o líder e depois campeão Cruzeiro, e dois empates), atingindo exatamente a pontuação idealizada pela comissão técnica para escapar da Série B. Estava alcançada a principal meta.
"Eu não poderia deixar de citar o Muricy, que teve influência direta nisso. Eu já tinha trabalhado com ele e agradeço pela vinda dele. Acho que o trabalho do Paulo (Autuori) deslancharia também. Foram dois caras importantes, que resgataram aquilo que o São Paulo havia perdido", elogiou Rogério Ceni, ao final da partida.
COPA SUL-AMERICANA
Livre de qualquer risco no Brasileiro, o São Paulo pôde deixar de lado a competição nacional para concentrar forças na luta pelo bicampeonato da Sul-americana. Por defender o título do ano anterior, o time estreou já nas oitavas de final, quando eliminou a Universidad Católica (Chile), mas foi a partir das quartas que o torneio mata-mata passou a ser prioridade no final da temporada.
Ao vencer o Atlético Nacional (Colômbia) em casa e segurar empate sem gol na volta, a equipe brasileira se viu diante da Ponte Preta, na semifinal, por força do regulamento. O clube de Campinas estava do outro lado da chave, mas se tornou adversário são-paulino para evitar uma decisão entre equipes do mesmo país. Na outra semifinal, enfrentariam-se Lanús (Argentina) e Libertad (Paraguai).
O São Paulo era o favorito. Já havia enfrentado a Ponte três vezes (um empate no Paulista e duas vitórias no Brasileiro), sendo que o oponente estava muito próximo de ser rebaixado à Série B. Só que um ingrediente fora de campo indiretamente motivou o clube interiorano: o São Paulo conseguiu com que o regulamento da Conmebol fosse cumprido, proibindo a utilização do Moisés Lucarelli por não ter a capacidade mínima de 20 mil espectadores, o que não havia sido exigido até então.
A Ponte tentou de todas as formas manter o mando de campo em seu estádio, mas foi obrigada a levar a segunda partida para Mogi Mirim. Antes disso, porém, já saiu em vantagem, surpreendendo e vencendo o primeiro jogo por 3 a 1, no Morumbi. Para a volta, o time de Muricy necessitaria de um triunfo por três gols de vantagem - ou dois, desde que com vitórias de 4 a 2 para cima.
Em Mogi, um empate por 1 a 1 foi o máximo que o São Paulo armado pelo treinador conseguiu. "Tem que agradecer muito por termos saído daquele momento (no Brasileiro). A gente não pode achar que isso aqui foi um desastre, não. Sinceramente, o ano não foi bom, e a gente não merecia tanto. Saímos de um problema sério e fomos até bem na Sul-americana. Chegamos bastante longe. Não saio frustrado. A Ponte jogou melhor e mereceu", contentou-se.
ESTATÍSTICAS
Jogos: 83 jogos
Vitórias: 35 vitórias
Empates: 15
Derrota: 33 derrotas
Gols Pró: 109
Gols Contra: 98
Saldo: +11
ARTILHEIROS
Luis Fabiano: 22 gols
Aloísio: 22
Jadson: 11
Rogério Ceni: 6
Ademilson: 6
Osvaldo: 5
Ganso: 5
Antônio Carlos: 5
Rodrigo Caio: 4
Welliton: 4
Rafael Toloi: 2
Lúcio: 2
Reinaldo: 2
Carleto: 1
Rhodolfo: 1
Cañete: 1
Edson Silva: 1
Maicon: 1
Douglas: 1
Lucas Evangelista: 1
Roni: 1
Contra: 5
CAMPEONATO PAULISTA
19/01 - São Paulo 2 x 0 Mirassol (Jadson e Luis Fabiano)
26/01 - São Paulo 2 x 1 Atlético Sorocaba (Ganso e Cañete)
03/02 - Santos 3 x 1 São Paulo (Jadson)
06/02 - São Paulo 0 x 0 Ponte Preta
09/02 - Guarani 1 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
16/02 - São Paulo 3 x 2 Ituano (Osvaldo, Jadson e Ganso)
20/02 - São Caetano 2 x 4 São Paulo (Luis Fabiano [2], Maicon e Aloísio)
23/02 - São Paulo 3 x 0 Linense (Jadson, Osvaldo e Fábio Lima [contra])
03/03 - Penapolense 0 x 2 São Paulo (Rhodolfo e Ademilson)
10/03 - São Paulo 0 x 0 Palmeiras
17/03 - São Paulo 3 x 2 Oeste (Edson Silva, Rafael Toloi e Luis Fabiano)
20/03 - São Bernardo 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Rodrigo Caio)
23/03 - São Paulo 2 x 0 Bragantino (Preto [contra] e Luis Fabiano)
27/03 - Paulista 0 x 2 São Paulo (Luis Fabiano [2])
31/03 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Jadson)
07/04 - Botafogo 1 x 3 São Paulo (Lúcio, Aloísio e Ademilson)
10/04 - União Barbarense 1 x 2 São Paulo (Aloísio e César [contra])
13/04 - São Paulo 0 x 1 XV de Piracicaba
21/04 - Mogi Mirim 1 x 0 São Paulo
28/04 - São Paulo 1 x 0 Penapolense (Jaílton [contra])
05/05 - São Paulo 0 (3) x (4) 0 Corinthians
COPA LIBERTADORES
23/01 - São Paulo 5 x 0 Bolívar-BOL (Osvaldo [2], Luis Fabiano, Jadson e Rogério Ceni)
30/01 - Bolívar-BOL 4 x 3 São Paulo (Luis Fabiano, Jadson e Osvaldo)
13/02 - Atlético-MG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
28/02 - São Paulo 2 x 1 The Strongest-BOL (Osvaldo e Luis Fabiano)
07/03 - São Paulo 1 x 1 Arsenal-ARG (Jadson)
14/03 - Arsenal-ARG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
04/04 - The Strongest-BOL 2 x 1 São Paulo (Rogério Ceni)
17/04 - São Paulo 2 x 0 Atlético-MG (Rogério Ceni e Ademilson)
02/05 - São Paulo 1 x 2 Atlético-MG (Jadson)
08/05 - Atlético-MG 4 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
RECOPA SUL-AMERICANA
03/07 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Aloísio)
17/07 - Corinthians 2 x 0 São Paulo
AMISTOSOS
22/05 - Londrina 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Roni)
29/06 - Flamengo 1 x 0 São Paulo
31/07 - Bayern de Munique 2 x 0 São Paulo
01/08 - Milan 1 x 0 São Paulo
03/08 - Benfica 0 x 2 São Paulo (Aloísio e Rafael Toloi)
COPA SURUGA
07/08 - Kashima Antlers 3 x 2 São Paulo (Ganso e Aloísio)
COPA SUL-AMERICANA
26/09 - São Paulo 1 x 1 Universidad Católica-CHI (Luis Fabiano)
23/10 - Universidad Católica-CHI 3 x 4 São Paulo (Aloísio [2], Ademilson e Welliton)
30/10 - São Paulo 3 x 2 Atlético Nacional-COL (Jadson e Antônio Carlos [2])
06/11 - Atlético Nacional-COL 0 x 0 São Paulo
20/11 - São Paulo 1 x 3 Ponte Preta (Ganso)
27/11 - Ponte Preta 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
CAMPEONATO BRASILEIRO
26/05 - Ponte Preta 0 x 2 São Paulo (Lúcio e Jadson)
29/05 - São Paulo 5 x 1 Vasco (Luis Fabiano [2], Aloísio, Carleto e Luan [contra])
02/06 - Atlético-MG 0 x 0 São Paulo
05/06 - São Paulo 0 x 1 Goiás
12/06 - Grêmio 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
07/07 - São Paulo 0 x 2 Santos
10/07 - São Paulo 1 x 2 Bahia (Aloísio)
14/07 - Vitória 3 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
20/07 - São Paulo 0 x 3 Cruzeiro
24/07 - São Paulo 0 x 1 Internacional
28/07 - Corinthians 0 x 0 São Paulo
11/08 - Portuguesa 2 x 1 São Paulo (Lucas Evangelista)
15/08 - São Paulo 1 x 1 Atlético-PR (Rodrigo Caio)
18/08 - Flamengo 0 x 0 São Paulo
25/08 - São Paulo 2 x 1 Fluminense (Luis Fabiano e Reinaldo)
01/09 - Botafogo 0 x 0 São Paulo
03/09 - Naútico 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
05/09 - São Paulo 1 x 2 Criciúma (Aloísio)
08/09 - Coritiba 2 x 0 São Paulo
12/09 - São Paulo 1 x 0 Ponte Preta (Luis Fabiano)
15/09 - Vasco 0 x 2 São Paulo (Rodrigo Caio e Antônio Carlos)
18/09 - São Paulo 1 x 0 Atlético-MG (Welliton)
22/09 - Goiás 1 x 0 São Paulo
02/10 - Santos 3 x 0 São Paulo
05/10 - São Paulo 3 x 2 Vitória (Antônio Carlos [2] e Luis Fabiano)
09/10 - Cruzeiro 0 x 2 São Paulo (Douglas e Reinaldo)
13/10 - São Paulo 0 x 0 Corinthians
16/10 - São Paulo 3 x 0 Náutico (Ademilson, Ganso e Welliton)
20/10 - Bahia 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
27/10 - Internacional 2 x 3 São Paulo (Aloísio [3])
02/11 - São Paulo 2 x 1 Portuguesa (Rodrigo Caio e Aloísio)
10/11 - Atlético-PR 3 x 0 São Paulo
13/11 - São Paulo 2 x 0 Flamengo (Rogério Ceni e Ademilson)
17/11 - Fluminense 2 x 1 São Paulo (Welliton)
24/11 - São Paulo 1 x 1 Botafogo (Aloísio)
01/12 - Criciúma 1 x 0 São Paulo
08/12 - São Paulo 0 x 1 Coritiba
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