segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
RALI DACAR Recepção de gala
Joan Barreda foi aclamado por multidão na chegada à cidade boliviana de Uyuni
Depois das mortes de dois jornalistas argentinos e do motociclista belga Eric Palante e do que foi considerada uma das mais difíceis semanas da história do Rali Dacar, a metade final da 36ª edição da prova fora de estrada começou com uma nota bem mais positiva. Nem mesmo a forte névoa da manhã que impedia a decolagem dos helicópteros de resgate e atrasou a largada da etapa estragou a festa preparada para os pilotos das motos e quadriciclos. Diferentemente dos carros e caminhões, que completaram um percurso cronometrado em torno de Salta (Argentina) e apenas passaram pela Bolívia, as duas primeiras categorias terminaram o dia em Uyuni, onde está um dos mais famosos lagos salgados do mundo, e foram recebidos com festa por milhares de torcedores e pelo presidente Evo Morales, no que foi considerado o mais importante dia do esporte motor no país.
O espanhol Joan Barreda (Honda), que já havia vencido a primeira etapa, foi novamente o mais rápido ontem, confirmando sua condição de vice-líder na classificação geral. Seu compatriota Marc Coma (KTM) se limitou a controlar o rival para manter uma vantagem confortável.
Entre os carros, outro espanhol, Carlos Sainz, vencedor da prova em 2010, foi o melhor com seu Buggy SMG, mas o tempo perdido na primeira semana o impede de lutar pela ponta, nas mãos de Nani Roma e seu Mini, seguido pelo francês Stephane Peterhansel (Mini). O brasileiro Guilherme Spinelli (Mitsubishi ASX Proto) foi o 14º na etapa dominical, mesma posição que ocupa na classificação acumulada.
Se os locais de largada e os percursos de hoje serão distintos, o destino da caravana é o mesmo: Calama, no Norte do Chile, onde os competidores começarão a ter contato com um dos desafios do Dacar deste ano, o Deserto do Atacama.
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