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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cañete celebra nova chance no São Paulo para apagar má impressão

Em 2011, o São Paulo suou para contratar Marcelo Cañete junto ao Boca Juniors. O alto investimento no meia argentino, no entanto, ainda não foi retribuído dentro de campo devido a lesões e a um empréstimo para a Portuguesa em 2013. De volta ao Tricolor, o armador espera apagar a má impressão e honrar os US$ 3 milhões (cerca de R$ 4,5 milhões na cotação da época) gastos pela diretoria.

"Estou muito feliz e gostaria de agradecer ao São Paulo, porque me deu essa chance novamente. Pude reencontrar os meus companheiros, já estava com saudades do clube. Tenho trabalhado firma nesses primeiros dias de pré-temporada, porque quero conquistar títulos aqui", garantiu o meio campista, que se destacou nesta quarta-feira no primeiro trabalho com bola comandado por Muricy Ramalho.

E é exatamente na pré-temporada que o argentino pretende convencer o treinador de que poderá ser aproveitado no time titular ao longo do ano. A princípio, Cañete briga com Jadson por uma vaga ao lado de Paulo Henrique Ganso e sai na frente na disputa devido à falta de ritmo apresentada pelo concorrente nos primeiros treinos de 2014.

"Tenho que estar muito focado, como todo o grupo está. Não podemos perder tempo, porque todos querem vencer este ano. E quero fazer parte disso", projetou, antes de exaltar o período em que esteve na Portuguesa no ano passado: "Consegui jogar várias partidas, peguei ritmo e minha forma física melhorou bastante. Mostrei o meu futebol e do que sou capaz. Senti que estava bem e agora pronto para ajudar o São Paulo".

Além dos amigos que deixou no início de sua passagem pelo Morumbi, Marcelo Cañete agora aposta no bom relacionamento com dois ex-companheiros. O compatriota Clemente Rodríguez, que não deve ser aproveitado pela comissão técnica e que atuou com o meia no Boca Juniors, e o lateral direito Luis Ricardo, vindo da Portuguesa, receberam elogios do armador.

"Conheço muito bem os dois. O Clemente unia bem o grupo no Boca, é um cara muito parceiro, gente boa e que ganhou tudo por lá. Todos conhecem a história dele, porque trabalha duro e se empenha bastante. O Luis Ricardo, que jogou comigo na Portuguesa, é diferenciado, sabe muito de futebol. É habilidoso, bacana e nos concentrávamos juntos", destacou.

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