Em 2011, o São Paulo suou para contratar Marcelo Cañete junto ao Boca
Juniors. O alto investimento no meia argentino, no entanto, ainda não
foi retribuído dentro de campo devido a lesões e a um empréstimo para a
Portuguesa em 2013. De volta ao Tricolor, o armador espera apagar a má
impressão e honrar os US$ 3 milhões (cerca de R$ 4,5 milhões na cotação
da época) gastos pela diretoria.
"Estou muito feliz e gostaria de
agradecer ao São Paulo, porque me deu essa chance novamente. Pude
reencontrar os meus companheiros, já estava com saudades do clube. Tenho
trabalhado firma nesses primeiros dias de pré-temporada, porque quero
conquistar títulos aqui", garantiu o meio campista, que se destacou
nesta quarta-feira no primeiro trabalho com bola comandado por Muricy
Ramalho.
E é exatamente na pré-temporada que o argentino pretende
convencer o treinador de que poderá ser aproveitado no time titular ao
longo do ano. A princípio, Cañete briga com Jadson por uma vaga ao lado
de Paulo Henrique Ganso e sai na frente na disputa devido à falta de
ritmo apresentada pelo concorrente nos primeiros treinos de 2014.
"Tenho
que estar muito focado, como todo o grupo está. Não podemos perder
tempo, porque todos querem vencer este ano. E quero fazer parte disso",
projetou, antes de exaltar o período em que esteve na Portuguesa no ano
passado: "Consegui jogar várias partidas, peguei ritmo e minha forma
física melhorou bastante. Mostrei o meu futebol e do que sou capaz.
Senti que estava bem e agora pronto para ajudar o São Paulo".
Além
dos amigos que deixou no início de sua passagem pelo Morumbi, Marcelo
Cañete agora aposta no bom relacionamento com dois ex-companheiros. O
compatriota Clemente Rodríguez, que não deve ser aproveitado pela
comissão técnica e que atuou com o meia no Boca Juniors, e o lateral
direito Luis Ricardo, vindo da Portuguesa, receberam elogios do armador.
"Conheço
muito bem os dois. O Clemente unia bem o grupo no Boca, é um cara muito
parceiro, gente boa e que ganhou tudo por lá. Todos conhecem a história
dele, porque trabalha duro e se empenha bastante. O Luis Ricardo, que
jogou comigo na Portuguesa, é diferenciado, sabe muito de futebol. É
habilidoso, bacana e nos concentrávamos juntos", destacou.
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