Um tal de Andrés Sanchez criticou a política do São
Paulo em baixar os ingressos nos jogos do Morumbi pelo Brasileirão-2013:
“Foi um mal ao futebol
brasileiro como um todo. É um direito de cada um. Mas, colocar 5, 10 reais para
um espetáculo de futebol”?
Quando o São Paulo estava mal não apareceu ninguém
para falar do Tricampeão Mundial. Bastou tornar-se a segunda maior média de
público no campeonato, ser o melhor time do segundo turno ao lado do Cruzeiro e
o melhor paulista na competição para que a inveja aflorasse novamente nos rivais.
O São Paulo respondeu de maneira firme através de
Júlio Cesar Casares, vice de comunicação e marketing do São Paulo:
“O São Paulo tem autonomia
para definir a sua política de preços, para fazer as suas promoções. O que
fizemos não desvaloriza o espetáculo. O que desvaloriza é gramado ruim, horário
inadequado que faz o torcedor sofrer com transporte depois do jogo e estádio
desconfortável. Essas situações têm que ser pensadas coletivamente. Preço de
ingresso é individual. Eevito falar de decisões de outros clubes e defendo a
nossa autonomia.
Nós fizemos uma promoção
para premiar o torcedor que estava apoiando o time num momento difícil.
Aumentamos não só a venda de ingressos, como as vendas nos bares, restaurantes,
na loja. Lançamos duas camisas: do Muricy e do Aloísio. Como tinha mais gente
no estádio, teve até fila pra comprar.
Valorizamos o espetáculo
quando as câmeras de TV mostram o Morumbi cheio. Temos dados que mostram que
quem costumava ir sozinho ao jogo agora vai com a família, porque está mais
barato. Isso é valorizar o futebol. E só podemos fazer essa promoção porque
temos superávit, somos saudáveis financeiramente”.
Alguns clubes estão construindo estádio de R$ 1
bilhão Porém, o São Paulo não é de
aderir a modismos. Fica bem claro que as empreiteiras estão explorando este
anseio por novos estádios e inflacionando os preços das obras. Muitos estádios
estão sendo levantados com péssima qualidade, apesar da aparência luxuosa,
diga-se. A conta impagável já está chegando.
O desespero para saldar a dívida já bate a porta.
Alguns anunciaram naming rights de 300, 400 milhões de reais, mas nada se viu.
Curiosamente, um ex-presidente de clube voltou do Oriente Médio achando que
fecharia o tal patrocínio e nada aconteceu. Por que será o tal está tão
preocupado com o Tricolor?
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