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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

São paulo volta a incomodar rivais .

Um tal de Andrés Sanchez criticou a política do São Paulo em baixar os ingressos nos jogos do Morumbi pelo Brasileirão-2013:
“Foi um mal ao futebol brasileiro como um todo. É um direito de cada um. Mas, colocar 5, 10 reais para um espetáculo de futebol”?
Quando o São Paulo estava mal não apareceu ninguém para falar do Tricampeão Mundial. Bastou tornar-se a segunda maior média de público no campeonato, ser o melhor time do segundo turno ao lado do Cruzeiro e o melhor paulista na competição para que a inveja aflorasse novamente nos rivais.
O São Paulo respondeu de maneira firme através de Júlio Cesar Casares, vice de comunicação e marketing do São Paulo:
“O São Paulo tem autonomia para definir a sua política de preços, para fazer as suas promoções. O que fizemos não desvaloriza o espetáculo. O que desvaloriza é gramado ruim, horário inadequado que faz o torcedor sofrer com transporte depois do jogo e estádio desconfortável. Essas situações têm que ser pensadas coletivamente. Preço de ingresso é individual. Eevito falar de decisões de outros clubes e defendo a nossa autonomia.
Nós fizemos uma promoção para premiar o torcedor que estava apoiando o time num momento difícil. Aumentamos não só a venda de ingressos, como as vendas nos bares, restaurantes, na loja. Lançamos duas camisas: do Muricy e do Aloísio. Como tinha mais gente no estádio, teve até fila pra comprar.
Valorizamos o espetáculo quando as câmeras de TV mostram o Morumbi cheio. Temos dados que mostram que quem costumava ir sozinho ao jogo agora vai com a família, porque está mais barato. Isso é valorizar o futebol. E só podemos fazer essa promoção porque temos superávit, somos saudáveis financeiramente”.
Alguns clubes estão construindo estádio de R$ 1 bilhão  Porém, o São Paulo não é de aderir a modismos. Fica bem claro que as empreiteiras estão explorando este anseio por novos estádios e inflacionando os preços das obras. Muitos estádios estão sendo levantados com péssima qualidade, apesar da aparência luxuosa, diga-se. A conta impagável já está chegando.
O desespero para saldar a dívida já bate a porta. Alguns anunciaram naming rights de 300, 400 milhões de reais, mas nada se viu. Curiosamente, um ex-presidente de clube voltou do Oriente Médio achando que fecharia o tal patrocínio e nada aconteceu. Por que será o tal está tão preocupado com o Tricolor?
O São Paulo tem a prerrogativa de cobrar o preço que melhor entender quanto aos ingressos do Morumbi. Para início de conversa, renda de jogo não tem tanta importância em faturamento de time grande. E a nossa casa (antiga, mas bela) já foi paga há muito tempo. O São Paulo não precisa inflacionar tickets para pagar financiamento imobiliário ou hipoteca de trinta anos. Quem fez estádio de R$ 1 bilhão e não consegue pagar, que se vire com o carnê.

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