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Regulamento da Conmebol prevê até eliminação de clubes em caso de racismo
Tinga, do Cruzeiro, foi alvo de insultos racistas no jogo contra o Real Garcilaso
A Conmebol prometeu analisar possíveis punições ao Real Garcilaso após
insultos racistas de torcedores do clube peruano direcionados ao volante
Tinga, na partida contra o Cruzeiro, na estreia das equipes na Copa
Libertadores. De acordo com o Regulamento Disciplinar da entidade
sul-americana, a equipe peruana pode, em um julgamento mais rigoroso,
ser até desclassificada da competição.
O artigo 12 do estatuto norteia sobre punições em casos de discriminação
e comportamentos similares. No segundo parágrafo, o documento diz que
“qualquer associação membro ou clube cujos torcedores realizem os
comportamentos descritos no parágrafo anterior (qualquer tipo de
discriminação) será sancionado com uma multa de ao menos US$ 3 mil (R$ 7
mil)”.
Dependendo do caso, o órgão pode impor sanções “como
jogar um ou mais jogos de portões fechados, a proibição de jogar uma
partida em um estádio determinado, concessão da vitória do encontro pelo
resultado que se considere, a perda dos pontos e a desclassificação da
competição”, como descrito no terceiro parágrafo do artigo 12.
No Twitter, a Conmebol pediu calma à torcida celeste.
“Sobre
o tema de racismo em Real Garcilaso e Cruzeiro. A Confederação
Sul-americana analisará o tema e possíveis sanções pertinentes. Pedimos
tranquilidade aos torcedores do Cruzeiro. Sabemos que é repudiante”,
manifestou-se.
Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, a pena neste tipo de situação sempre
deve ser rigorosa.
“Episódios como este envolvendo o Tinga devem
ser tratados e combatidos aplicando sempre penas graves. Discriminação
não cabe no mundo, muito menos no esporte. O clube tem que ser punido de
maneira exemplar para que isso não volte a acontecer”, prega Zveiter,
em entrevista so Superesportes.
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