Mesmo sem Ganso, suspenso, o São Paulo empolgou nos primeiros lances. Jadson, seu substituto, foi o autor do golaço que abriu o marcador aos 13 minutos, em um chutaço de fora da área, sem deixar a bola cair. Mas a cadência do camisa 8 fez muita falta. O São Paulo parecia afobado e era ainda mais prejudicado pela fraca atuação de Luis Fabiano, voltando de lesão após seis jogos.
Com o Fabuloso em campo, Aloísio precisou sair da posição em que vinha brilhando nos últimos jogos e rendeu menos. Mesmo assim, ficou a centímetros de fazer 2 a 0 - Najéra tirou em cima da linha. O castigo veio pouco depois, aos 39 minutos, quando Rodrigo Caio cochilou na frente de Cárdenas, perdeu a bola e viu o colombiano servir Uribe, que empatou. Ceni chegou a tocar na bola...
No segundo tempo, o torcedor elegeu seu alvo: Luis Fabiano. Enquanto ele tinha dificuldades para chutar a gol, dominar a bola e criar bons lances, os fanáticos gritavam o nome de Ademilson, o titular em sua ausência. Paulo Miranda chegou a cometer pênalti não marcado em Uribe, mas Antônio Carlos começou a aparecer aos 27 minutos, com um gol de cabeça.
Mas o camisa 4 usou a cabeça de forma errada aos 33 minutos e deixou Paulo Miranda na fogueira. Duque, que havia acabado de entrar, aproveitou para fazer 2 a 2. O São Paulo, chamado de guerreiro por sua torcida, não desistiu. Osvaldo, que não marca gol desde fevereiro, entrou para ajudar na vitória e conseguiu: bateu o escanteio que originou o segundo fol de Antônio Carlos e deu início à festa da torcida. Alívio!